Obreiros: Saiba o que não podia faltar na armadura do soldado

Acompanhe a conclusão do estudo sobre a armadura de Deus, com o Bispo Júlio Freitas

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Conforme vimos anteriormente, as peças da Armadura de Deus são: estar cingido com a verdade, a couraça da justiça, estar calçado com o evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito.

Contudo, de acordo com o Bispo Júlio Freitas, há duas peças na armadura que não foi mencionada, mas uma delas não podia faltar no soldado que fazia parte do exército do povo de Deus.

A primeira é o cinturão azul, que era da mesma cor da roupa do sumo sacerdote. “Era o sinal de que aquele soldado tinha consciência que o que preparava ele para as batalhas – e para vencer os inimigos – não era a sua armadura, sua força, sua capacidade ou coragem. Mas o que o capacitava para ser um soldado do Deus vivo era a Aliança com Deus por meio do sacrifício”, destaca o Bispo.

A força do soldado está na Aliança com Deus

Portanto, você que é servo de Deus, seja qual for a sua posição na obra de Deus: a sua confiança não deve estar na sua armadura, na sua capacidade ou nas suas experiências, superações e conquistas. Pois, de acordo com o Bispo Júlio, o que faz o soldado forte e aprovado é a consciência de que ele tem que levar, sobretudo, a aliança com Deus.

Porém, além disso, havia algo que todos os soldados tinham que levar, não podia faltar, mas que não ficava à vista.

A partir de Efésios 6:18 o apóstolo conclui dizendo:

“Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos. E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.” Efésios 6:18-20

“Então, quando você orar, suplicar, se pergunte e diga: ‘Senhor, que seja segundo a Tua vontade, o Teu querer, a necessidade da igreja, e não a minha’. Não seja egoísta, não seja carnal, neófito; se sujeite à vontade de Deus. Porque o servo verdadeiro faz a vontade de Deus. A frase que o Senhor Jesus mais repetiu foi: ‘Eu vim para fazer a vontade do meu Pai.’ O diabo sabe que servo que é servo faz a vontade do Pai”, observa o Bispo.

Então, o que não podia faltar na armadura do soldado?

Em Deuteronômio 23: 13,14 diz assim:

“E entre as tuas armas terás uma pá; e será que, quando estiveres assentado, fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás o que defecaste. Porquanto o Senhor teu Deus anda no meio de teu arraial, para te livrar, e entregar a ti os teus inimigos; pelo que o teu arraial será santo, para que ele não veja coisa feia em ti, e se aparte de ti.

O Bispo Júlio explica que todo soldado tinha que carregar no seu alforje um graveto, para que todas as vezes que defecasse, abrisse um buraco na terra e enterrasse o excremento. Todavia, aquele que não fizesse isso era considerado impuro diante de Deus. E se alguém, acidentalmente pisasse, também era considerado impuro.

Ele esclarece ainda que esse excremento representa tudo aquilo que está em nós e precisa ser evacuado. Aquilo que não presta, na mente, nos olhos, no coração; aquilo que você viu, ouviu, sentiu que sabe que não é do Espírito.  “Todos os dias você tem que ver o que tem que evacuar e não deixar que isso contamine os outros”, ensina.

Símbolo da cruz

Lembre-se que, independentemente da sua posição, você é humano e precisa fazer uso do seu gravetinho. De acordo com o Bispo Júlio, aquele graveto lembrava ao soldado que mesmo com toda armadura, ele era homem e imperfeito. E, portanto, todos os dias precisava colocar para fora tudo o que não prestava, e que ninguém podia ser cúmplice do que ele sentia ou desejava, que ele sabia que não agradava a Deus.

Além disso, o Bispo explica que esse graveto simbolizava a cruz. “A cruz foi o graveto que Deus usou para tirar toda iniquidade que nos acusa. Jesus carregou o graveto que era para mim e para você. Jesus não precisava disso.”

Por isso, ele disse na sua primeira pregação: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.” Mateus 5:3

“Não se esqueça disso”, alerta o Bispo.

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Colaborador

Jeane Vidal / Fotos: Reprodução