O verdadeiro sacrifício no Altar

De nada adianta participar da Fogueira Santa sem sacrificar o principal. Você sabe o que é?

Imagem de capa - O verdadeiro sacrifício  no Altar

Você já lutou por algo que parecia impossível conseguir? Quem lutou e venceu sabe que a vitória não veio sem sacrifício. Nos Jogos Olímpicos, por exemplo, alguns atletas realizam feitos que muitos julgam impossíveis, mas os competidores precisaram fazer sacrifícios para representar seus países perante o mundo. Ninguém chegou ali brincando ou dando pouco de si.

Muitos veem as performances formidáveis, mas não pensam que ali está um ser humano comum que se dedicou, levou tombos, sentiu dores, acordou muito cedo, se alimentou adequadamente e investiu em equipamentos e em roupas apropriados. Enquanto isso, outros sucumbiram às dificuldades e ficaram pelo meio do caminho. A diferença entre eles é que os vencedores se entregaram completamente.

Todos temos um corpo, mas quantos o disciplinam para vencer? O mesmo vale para a Fé. De que adianta saber que ela existe se não
usá-la corretamente? A Fogueira Santa é como se fosse uma “Olimpíada da Fé”: muitos realizam sonhos e alcançam a solução de problemas e outros não conseguem.

fé, palavra, pregação, fogueira santa

Os que ainda não venceram é porque não entenderam o que era o “seu tudo” que deveria ser deixado no Altar. As histórias a seguir mostram em que as pessoas erraram antes de acordar para a verdade.

“Meu foco estava errado”
Quem vê Aline Cristina de Melo, (foto abaixo) de 29 anos, feliz em seu trabalho de agente de aeroporto em Guarulhos, em São Paulo, logo imagina que esse era seu objetivo quando levou seus pedidos e sonhos a Deus na Fogueira Santa. No começo, ela também acreditava nisso. “Queria muito mudar minha realidade profissional, então colocava isso e outras coisas na frente do que de fato deveria buscar”, afirma.

altar, objetivo, importância, objetivos,

Aline chegou a participar da Fogueira Santa, mas ofereceu apenas o material a Deus. “Eu tinha saído do trabalho e coloquei meus ganhos na Fogueira, mas posso dizer que o meu ‘tudo’ foi até um ‘mais do que tudo’, pois fiz serviços extras, vendi brigadeiros e desenvolvi outras atividades para sacrificar ainda mais. Meu maior engano foi achar que esse era o verdadeiro sacrifício que Deus queria de mim.”

Aline estabeleceu metas profissionais e quis a realização de sonhos com boas intenções. No entanto percebeu que faltou algo imprescindível no Altar: “não havia posto lá o mais importante, pois não coloquei a mim mesma e deixei meus objetivos terrenos tomarem a frente.”

Ela sabia o que faltava para se entregar integralmente. “Como eu podia me sacrificar a Deus se não tinha o Espírito Santo para isso? Passei a querer Seu Espírito mais do que tudo na vida e, para isso, sacrifiquei na Fogueira novamente. Nem pensei mais nas outras coisas que tanto queria.”

Um trecho bíblico chamou atenção da moça: “sabe aquele versículo que diz ‘mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas’ (Mateus 6.33)? Mesmo sem intenção, eu estava desobedecendo isso”.

Aline obteve êxito. “Vi acontecer na minha vida aquilo que estava escrito. Ao priorizar o Espírito Santo, todos aqueles sonhos se realizaram. Abri mão deles em prol de algo maior e Deus olhou por mim. Hoje minha vida é cheia de bênçãos, inclusive profissionalmente.

Tenho um emprego que me realiza, mas até o meu objetivo mudou: glorifico naquele ambiente, todos os dias, o nome de Deus”. Mas ela faz questão de destacar: “todas as bênçãos são ótimas, mas nem de longe são prioridades em minha vida. A conquista mais importante é o Espírito Santo em mim.”

Escolhidos por si mesmos
O Bispo Edir Macedo escreveu em seu blog que muitos cometem o mesmo erro de Aline. “A Fogueira Santa não é para qualquer um. Na verdade, muitos se apresentam. Alguns aventureiros, outros curiosos e ainda como jogadores, tentando a sorte, mas, a rigor, o sacrifício exige Fé.”

Ele ainda explica que “a Fé peneira todos e seleciona alguns poucos. São poucos os escolhidos. Ou melhor, poucos os escolhidos por si mesmos. Por quê? A Fogueira Santa é um ato puramente de Fé. Quem crê, vai; quem não crê, fica. A atitude de cada um demonstra se creu ou não”.

“Fugi do Altar”
O gerente de comércio exterior Kaio Cesar de Freitas da Cunha, de 30 anos, de Jundiaí, São Paulo, chegou à Universal com dúvidas e com crença limitada. “Na época que entrei aconteceu uma Fogueira Santa, mas eu não participei. Não acreditava de verdade. Conforme fui crescendo na Fé, entendi tudo melhor e resolvi me entregar totalmente no Altar.”

As bênçãos não tardaram a aparecer. “Em uma Fogueira Santa, coloquei meu carro, que era minha principal ferramenta de trabalho na época. Não demorou e consegui comprar outro ainda melhor.”

Porém uma entrega real precisa de manutenção constante. Objetivos e sonhos ficaram entre Kaio e Deus. “Estava bem claro que eu deveria ofertar aquele novo carro, mas eu havia acabado de me casar e pretendia fazer uma viagem a Búzios, no litoral fluminense, com minha esposa e seria com o veículo. Então, pensamos ‘vamos viajar e depois sacrificamos’”. Mas o “depois” virou “nunca”, diz Kaio.

“Mesmo sabendo o que Deus queria de mim, que eu me desapegasse daquele bem material, fugi do Altar. Eu prometi e não fiz.”

O que aconteceu depois foi uma lição de Fé. “Minha esposa e eu continuamos a usar o carro. Um dia, ela o dirigia e sofreu um acidente sério. Pela misericórdia divina não aconteceu nada tão ruim, além do susto que levamos. Aquilo me marcou. Mandei consertar o carro, deixei-o como novo, vendi e sacrifiquei.”

Ele ainda afirma que depois daquilo não ficou de fora do Altar em nenhuma Fogueira Santa. “Não adianta recebermos o Espírito Santo e não deixá-Lo agir em nossa vida ou vacilarmos na obediência e sermos ‘meio barro, meio tijolo’ na Fé. Não se pode ‘empurrar com a barriga’ a vida espiritual. Tudo o que Deus me fala por meio de Seu Espírito, eu cumpro. Aconselho a todos os que participam da Fogueira Santa: se não tiver certeza, não faça. Não adianta deixar o material no Altar e não se entregar também.”

Agir a crença
O erro de Kaio gerou instabilidade em sua Fé, como afirma o Bispo Macedo no blog: “do meu ponto de vista, os que se escolhem são tocados pelo Espírito Santo e agem a crença. Esse toque divino, naturalmente, se deu por conta da intenção do coração conhecido por Deus. Como se excluir quando se é tocado por Deus? Impossível. Os excluídos não foram tocados e por isso
não agiram a Fé”.

O Bispo exemplifica com base na Bíblia: “O Senhor Jesus chamou 12 apóstolos, mas um se excluiu. O fato é que as promessas divinas são para todos os povos e nações. Porém nem todos creem. E é justamente aí que há a separação”. Kaio aprendeu essa lição na prática.

“O Altar não deve nada”
O empresário Paulo Sérgio dos Santos Farias, (foto abaixo) de 51 anos, de São Paulo, define que chegou à Universal “praticamente um mendigo e desacreditado por todos”. Sua esposa e sócia, Maria Estevan Farias, de 48 anos, confirma: “ele nem falava coisa com coisa. Suas calças só não caíam porque estavam amarradas de improviso. Mesmo assim, foi bem recebido e começou uma jornada de Fé e eu também.”

casamento, fé, força, crença, espírito santo, atitudes

Ambos prosperaram e conseguiram se reerguer depois da ruína financeira. O casal conquistou muito de Fogueira em Fogueira, mas cometeu um erro: a entrega a Deus passou a não ser mais a mesma e o trabalho passou a ser a prioridade do casal. Os problemas não demoraram a aparecer. “Faltou Fé onde antes havia tanta e faltou obediência a Deus”, diz Paulo.

Sua esposa acrescenta que “o diabo lança armadilhas que na hora não percebemos e caímos. No nosso caso foi a desculpa de que trabalho demais nos afastou de nossas obrigações espirituais. Começamos a perder a paz até no plano familiar. Prestes a acontecer uma Fogueira Santa, ficou bem claro para os dois que um furgão, que usávamos para fazer serviços de limpeza e portaria em condomínios, deveria ser sacrificado, mas não o sacrificamos”.

Maria relata que pouco tempo depois tiveram uma surpresa desagradável: “a van pegou fogo parada no pátio da empresa. Por pouco não a perdemos completamente. Era nossa ferramenta de trabalho e nos apegamos a ela, em vez de obedecer a Deus. Invertemos as prioridades.

Gastamos cerca de R$ 20 mil para consertá-la. Acredita que o carro se incendiou de novo e desta vez com o Paulo e a nossa filha nele? Eles saíram a tempo e não se machucaram.”

Hoje, Maria entende que, além do sacrifício, o casal teve um livramento. “Corríamos perigo com aquele veículo e nem sabíamos. Não obedecemos e tivemos um prejuízo, mas aquilo ‘sacudiu’ nossa Fé.” Eles decidiram nunca mais fraquejar na Fé ou desobedecer a Deus. “As Fogueiras seguintes foram bem diferentes. Nunca mais desobedecemos. Tudo entrou nos eixos no trabalho, em casa e avançamos bem mais do que pretendíamos. No Altar, tudo se resolve”,
revela Paulo.

Maria concorda e diz que “isso acontece porque vamos ao Altar sem esperar retorno. Com Deus em primeiro lugar, tudo mais vem em forma de bênçãos. Fazemos os votos por obediência. O Altar não nos deve nada, mas Deus faz muito por nós”.

Tudo vai de vento em popa, segundo Maria: “em apenas cinco anos, a transformação pessoal e profissional foi grande. Em casa reina a paz de Deus. Na empresa, procuram tanto nosso trabalho que parece que nem vamos dar conta, mas sempre conseguimos. O Espírito Santo em nós apagou todo o sofrimento”.

“Me entreguei no Altar e minha família mudou”
O aposentado Luiz Paulo de Souza, (foto abaixo) de Jundiaí, São Paulo, de 68 anos, cresceu frequentando o terreiro de candomblé que seu pai liderava. Casou-se, teve filhos, mas a influência dos espíritos fez enormes estragos. “Eu bebia muito e tive pensamentos de matar meus filhos e minha esposa”.

alma, vida, alcance, fé, motivação. resultados

Ao conhecer a Universal, ele começou a querer a mudança que via acontecer na vida das pessoas. Sua procura por Deus era franca, ele deixou de vez o candomblé, mas ainda tinha muitas dúvidas. “Eu participava por participar nas Fogueiras Santas. Não acreditava completamente. Eu ia deixando os vícios, mas não completamente, e isso emperra o caminho espiritual”.

Ele vivia um embate interno: “algumas vezes, até com o envelope do sacrifício na mão em frente ao Altar, me perguntava ‘mas será que isso dá certo mesmo?’ A indecisão é outro vício. Nessa de crer e não crer ao mesmo tempo, a dúvida aumenta cada vez mais e você se acostuma com ela”.

Aí Luiz percebeu seu grande erro: “a dúvida me fazia sacrificar o material, mas me deixava de fora do sacrifício. Eu até pedia no Altar que minha família mudasse para melhor, mas, numa Fogueira, ficou claro que eu que precisava mudar antes. Mudei de atitude e naquela mesma Fogueira fui atendido. Recebi o Espírito Santo. Só aí minha família começou a mudar também, seguindo meu exemplo”.

Luiz não se cansa de servir a Deus: “me lanço ao Altar em todas as Fogueiras, mas é importante saber que o voto não é nada se a pessoa não deixar os pecados, as vontades terrenas e as dúvidas”.

O Bispo Edir Macedo revela por que tantos conseguem mais do que almejavam ao se lançarem no Altar: “participam verdadeiramente da Fogueira Santa apenas os revelados pelo Espírito Santo. Ninguém pode ou deve convencer ninguém a participar, senão o próprio Deus”.

Sim, é por meio de Seu Espírito que o Altíssimo convence e orienta a pessoa a agir. Assim a vitória é certa.

imagem do author
Colaborador

Fotos: Getty Images, Mídia EVG, Mídia FJU e Demetrio Koch,