O que você faz quando ninguém está olhando?
E o que você mudaria na sua conduta se estivesse sempre sendo observado?
Imagine as situações a seguir: você está no escritório, sozinho, o chefe saiu mais cedo e os colegas já foram embora. Ainda há tarefas pendentes, mas ninguém está ali para fazer cobranças. A tentação de ir embora é real – afinal, quem saberia? Ou você está acessando o celular, à noite, enquanto sua esposa dorme. Ninguém verá se você visitar aquele perfil que prometeu evitar e, além disso, o histórico pode ser apagado.
Grande parte dos homens aprendeu a se comportar sob vigilância, seja do pai, seja do chefe, da esposa ou de alguma autoridade. Mas o que você escolhe fazer quando está, aparentemente, sozinho? O que rege as suas decisões quando não há plateia?
A ARMADILHA DO ANONIMATO
“Não faz mal, ninguém viu” virou uma espécie de senha para a autossabotagem masculina. E a era digital oferece um falso senso de invisibilidade: com um clique se ativa a aba anônima do navegador, mensagens no Instagram são silenciadas e aplicativos com conversas que desaparecem viram opção. Essa ilusão de anonimato é capaz de incentivar pequenas transgressões, que podem custar caro.
Desde cedo, os homens são ensinados a valorizar força, eficiência e liderança, mas há uma virtude muitas vezes negligenciada: a coerência. Ser coerente é manter o mesmo comportamento diante de todos ou quando não há ninguém, é resistir à tentação de trair nos bastidores, ser honesto ao declarar seus impostos, mesmo quando há brechas, e cumprir a palavra mesmo sem testemunhas. Essa postura talvez não lhe renda aplausos, mas evita dores de cabeça e constrói uma vida respeitável.
VOCÊ ESTÁ SOZINHO MESMO?
Em Hebreus 4:13 está escrito: “E não há criatura alguma encoberta diante dEle; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.” Ou seja, não existe anonimato diante dEle: nenhuma intenção, pensamento ou gesto está encoberto. O tempo todo estamos na presença de pelo menos duas testemunhas: nós mesmos e Deus.
SINAL DE INTELIGÊNCIA
Viver ciente de que sempre há alguém nos vendo – Deus e nossa consciência – pode parecer sufocante, mas, na verdade, é libertador. Isso protege o homem de decisões impulsivas, relações duvidosas e atitudes que podem arruinar sua reputação, seu casamento, sua carreira e sua vida como um todo. O homem inteligente vive de forma íntegra, pois sabe que Deus conhece tudo. É esse tipo de temor – o bom tipo – que o livra de encrencas. E mais: o que revela quem ele realmente é são as escolhas que faz quando acredita que não há nenhuma pessoa vendo.
Intellimen
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