Já disponível na plataforma Univer Vídeo, a série Paulo, O Apóstolo apresenta, de forma inédita, a impressionante trajetória do homem que passou de perseguidor a um dos maiores propagadores do cristianismo, tornando-se uma das figuras mais influentes do Novo Testamento e impactando gerações até os dias de hoje. Com autoria de Cristiane Cardoso e direção geral de Leo Miranda, a superprodução da Seriella Productions conta com 50 episódios.

Um dos grandes enigmas da vida do apóstolo Paulo, interpretado na série pelo ator Murilo Cézar, é o seu estado civil. Teólogos e historiadores nunca chegaram a um consenso sobre o tema. Mas, como toda série tem que ter uma dose de romance, a especulação sobre a vida amorosa de Paulo não poderia deixar de ser retratada na produção sobre a trajetória dele.

Casou ou não casou?

A escolha de inserir um romance na série se apoia em uma questão: embora o estado civil não fosse um requisito para ser fariseu, o casamento era culturalmente valorizado. A série propõe que Saulo, como um fariseu zeloso da Lei, provavelmente pretendia se casar. No entanto em uma das cartas neotestamentárias que escreveu, ele dá conselhos aos solteiros e às viúvas e sugere que, como ele, permanecessem solteiros (1 Coríntios 7:8). Contudo Deus disse que não é bom que o homem esteja só (Gênesis 2:18). Como alguém tão zeloso como Paulo poderia orientar algo contrário a esse ensinamento?

Embora não haja registro bíblico sobre um relacionamento amoroso de Paulo, Cristiane usa a licença poética como recurso narrativo para estimular a imaginação do público e explorar um possível dilema emocional vivido pelo apóstolo. Por isso, ela introduziu na trama a personagem Gabriela (Anna Melo), filha de Gamaliel (Leonardo Franco), mestre de Saulo, que era o nome de Paulo antes da conversão.

Jugo desigual

Na série, Gabriela é noiva de Saulo, mas, quando ele regressa de uma viagem, encontra uma Gabriela diferente daquela que deixou quando partiu. É nesse ponto que o relacionamento sofre o primeiro abalo. “Enquanto Saulo estava fora de Jerusalém, Gabriela se converteu ao cristianismo e, ao vê-lo se tornar o principal perseguidor dos cristãos, ela decide seguir sua consciência e romper com ele, apesar de ainda amá-lo”, esclarece Cristiane.

Mas se no primeiro momento o sacrifício partiu de Gabriela, cuja fé estava em conflito com a postura radical do noivo, depois o sacrifício seria dele.

Por causa da missão

Cristiane explica que, após a conversão de Paulo, Gabriela alimenta a esperança de que eles possam reatar, já que estavam alinhados espiritualmente. Ela só não contava que a profunda transformação do ex-noivo o conduziria a uma missão maior do que sua própria vida: a de levar o Evangelho aos gentios (povos não judeus). Este é o principal aspecto da vida dele a ser ressaltado na série.

“O foco de Paulo foi o que mais nos chamou a atenção, pois, por causa de sua missão, ele se sujeitou a inúmeros sacrifícios, humilhações e até conflitos pessoais. Seu objetivo de vida era levar o Evangelho ao maior número de pessoas possível e, para que nada o impedisse, ele abriu mão do direito de constituir uma família e, consequentemente, uma vida amorosa”, diz a autora.

Amor ao Evangelho

A relação fictícia entre Saulo e Gabriela convida o público a refletir sobre os sacrifícios exigidos pela verdadeira fé. “Paulo não se tornou cristão apenas porque passou a afirmar que acreditava em Jesus, mas porque sua fé se refletiu em seus pensamentos, em sua conduta, em seu coração e na missão à qual ele passou a dedicar a sua vida. Foi graças a esse foco inabalável que o Evangelho se espalhou tanto”, destaca Cristiane.

Para Paulo, amar e servir a Deus significava abrir mão de tudo, inclusive de um grande amor. Seria esse o “espinho na carne” dele? Para saber mais, acompanhe a série pelo Univer Vídeo.

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