Nelson Teich é o novo Ministro da Saúde: o que esperar a partir de agora?

Ele assumiu a pasta nesta quinta-feira (16), em meio à pandemia de COVID-19. Entenda

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A tarde desta quinta feira, 16 de abril, foi bastante movimentada no Palácio do Planalto. Após o anúncio da demissão de Luiz Henrique Mandetta, do Ministério da Saúde, o Presidente Jair Bolsonaro realizou um pronunciamento, ao lado do novo nome para a pasta: Nelson Luiz Sperle Teich.

Nascido no Rio de Janeiro, Nelson Teich é formado em oncologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e doutor em Ciências da Saúde – Economia da Saúde pela Universidade de York, do Reino Unido. 

Agora, Nelson assume o ministério com um de seus maiores desafios: combater a COVID-19 em todo o País, o qual, até o fechamento desta matéria, contabilizava mais de 28 mil casos confirmados da doença e um total de 1736 óbitos.

Contudo, em meio à pandemia, o ministro garante que agirá alinhado ao presidente Bolsonaro, a fim de proteger a saúde e a economia do País.

O que esperar?

Em seu primeiro discurso como Ministro da Saúde, Nelson defendeu um ministério que pense e trabalhe, sobretudo, para o bem estar da sociedade.

Para isso, o novo ministro deve apostar em um trabalho que não dissocie a saúde da economia. 

“As coisas não competem entre si. Elas são complementares. Quando você polariza uma coisa dessa, você começa a tratar pessoas versus dinheiro, o bem versus o mal e o emprego versus pessoas doentes. E não é nada disso”, destacou o ministro. 

No entanto, Nelson ainda ponderou que é a partir de informações sólidas que ele pautará as ações do ministério. “Quanto menos informação você tem, mais aquilo vai ser discutido na emoção. Isso não leva a nada”, enfatizou Teich. Acompanhe o pronunciamento oficial, clicando aqui.

Posteriormente, em uma transmissão, ao vivo, pelo Facebook oficial do presidente Jair Bolsonaro, o ministro também falou sobre o uso da hidroxicloroquina. “Os medicamentos que ainda não têm uma comprovação definida, você cria alguns critérios para a utilização, pois acredita que o benefício pode ser maior que o malefício”, explicou Nelson, que também defendeu o equilíbrio.

Confira a transmissão na íntegra no vídeo abaixo:

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Colaborador

Rafaela Dias / Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil