Não se faça de coitadinha

Há mulheres que são conhecidas apenas por seus problemas ou pelos infortúnios que acontecem com elas

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Quem nunca conheceu uma mulher que se faz de coitada? É aquela que se vitimiza diante de situações difíceis e até mesmo nas mais fáceis de resolver. Ela pensa que tem direito ao sentimento de pena e a tratamento especial por parte de todos que estão ao seu redor só porque foi vítima de algo ruim. E usa seu sofrimento como muleta.

Essa mulher é conhecida apenas por causa desse tipo de atitude.

Ela é considerada por si mesma – e consequentemente pelos outros – a coitada que foi abandonada pelo marido, a vítima que desde o nascimento tem uma vida sofrida, entre outros rótulos que reforçam o seu sofrimento.

É preciso entender que a mulher que se considera coitadinha não vai muito longe – até porque ninguém tem paciência de ficar do lado de uma pessoa que sempre é a sofrida da história. É claro que a vida não é um mar de rosas. Ao contrário: as bordoadas que a vida nos dá são inevitáveis. Há situações que não temos como controlar e se tentarmos encontrar uma razão para nossos problemas ou alguém a quem culpar por eles só perderemos tempo.

Ex- coitadinha
A massoterapeuta Sara Manzane Rodrigues, de 23 anos, conta que se fazia de coitadinha. Ela nasceu em um lar humilde e cresceu sem a presença do pai. E, por isso, se considerava inferior às outras adolescentes. “Desde a adolescência, precisava da ajuda de alguém. Eu cresci acreditando que era a coitada. Até fome eu passei.”

Sara relembra que por causa desse comportamento não conseguia enfrentar nenhuma situação difícil. Contudo ela conseguiu mudar quando conheceu a Universal. “Aprendi que a Fé nos ensina a não sermos coitadinhas. No começo isso foi uma dificuldade para mim, mas, quando parei de me fazer de coitada, minha vida começou a avançar.”

Ela teve um encontro real com Deus e se tornou uma pessoa autoconfiante. “O Espírito Santo nos leva a jamais aceitarmos ser uma coitada. Nosso espírito muda e passamos a ter propósitos firmes e não algum sentimento que possa nos dominar”, diz.

Não seja vítima
Talvez você tenha sofrido duros golpes na vida e, por isso, assumiu essa postura de “coitadinha de mim”. Mas, se você decide que não será mais a vítima, você toma em suas próprias mãos o controle da sua vida e do seu destino. Você determina que vai utilizar todos os recursos possíveis para lutar e obter a mudança, em vez de ficar apenas se lamentando. E não se esqueça que Deus é o seu maior recurso – mas você tem que Lhe pedir ajuda, pois ela não vem de forma automática.

Reconheça seu valor e sua posição privilegiada e não desperdice esse direito.

Alie-se a partir de agora a Deus e reaja. Ele não vai chorar com você, mas vai levantá-la e animá-la para que você siga em frente. Essa é uma promessa dEle e, por isso, você pode cobrá-Lo para que Ele a cumpra em sua vida.

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Colaborador

Maiara Máximo/ Foto: Arquivo pessoal