Não cadastrei a biometria. E agora?
Entenda as consequências e as maneiras de resolver o problema
Está chegando ao fim o prazo para os eleitores brasileiros realizarem o cadastramento biométrico. Em muitas cidades será obrigatório o uso da digital já nas próximas eleições e, a maioria dessas regiões, encerram o cadastro em março.
Algumas cidades, inclusive, já pararam de realizar o cadastro. É o caso de Guarulhos, segundo maior polo eleitoral do estado de São Paulo.
Para saber a data-limite do cadastramento biométrico em sua cidade, consulte o site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de seu estado.
O que acontece com quem perdeu o prazo?
Quem mora em cidade onde o uso da biometria é obrigatório e não compareceu ao cartório eleitoral no prazo estipulado terá seu título de eleitor automaticamente cancelado. Entre outros impedimentos, o cancelamento do título eleitoral impede o cidadão de:
– Prestar concursos públicos;
– Tirar ou atualizar documentos como passaporte e CPF;
– Estudar em instituições públicas de ensino;
– Obter empréstimos de bancos estatais, como a Caixa Econômica Federal (inclusive o financiamento de veículos e imóveis).
O que fazer para resolver o problema?
Quem teve o título de eleitor cancelado poderá comparecer ao cartório eleitoral para regularizar sua situação até o dia 9 de maio.
Caso a pessoa não faça isso, terá de pagar multa de R$ 3,50 para ter o título eleitoral desbloqueado pela Justiça. Esse processo, provavelmente, será permitido apenas no final de 2018.
Para que serve o cadastramento?
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), utilizar o a biometria como forma de identificação eleitoral acarretará em mais segurança em todo o sistema, coibindo fraudes como a duplicidade de votos.
A meta da Justiça Eleitoral é alcançar 75 milhões de brasileiros ainda em 2018. Isso equivale a mais da metade do total de eleitores do país, que são 146,7 milhões. Até 2022, 100% dos brasileiros votantes deverão ter realizado o cadastro biométrico.