Marcelo Crivella e Osmar Terra são alvos do “ódio do bem”

Os dois têm sido criticados, principalmente, na internet. Entenda

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Nesta sexta-feira (20), o cantor e compositor Lulu Santos utilizou sua conta no Twitter para desejar a morte do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Em seu post Lulu disse: “Crivella vc [sic] vai morrer e ir pro [sic] inferno”.

O post feito pelo cantor brasileiro aconteceu em meio à corrida eleitoral do segundo turno para a prefeitura da cidade maravilhosa. Muitos curtiram sua publicação, o que sugere que essas pessoas fazem coro à fala do cantor.

Algumas, além de curtirem, também fizeram comentários concordando com Lulu Santos. “Possivelmente, não será bem recebido, o diabo não quer concorrente. Ficará vagando”, disse um internauta.

Osmar Terra

Da mesma forma, o deputado federal e aliado de Bolsonaro, Osmar Terra, tem sido alvo de ataques nas redes sociais, desde que foi diagnosticado com COVID-19, no último dia 13 de novembro.

Por ser defensor do uso da hidroxicloroquina e ivermectina no tratamento da doença, internautas têm destilado o “ódio do bem” contra o parlamentar.

Em uma postagem no Twitter, um usuário escreveu: “Quer dizer que o Osmar Terra entrou para o time de maricas? É isso mesmo? Quero os risos na minha mesa em um minuto.”

Outro internauta compartilhou uma foto de um rojão onde estava escrito: “Fico triste com essa notícia”. Uma clara ironia ao estado de saúde do deputado.

Apesar das críticas, o deputado segue internado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e apresenta quadro estável, segundo o último boletim médico, divulgado nesta segunda-feira (23).

Ódio do bem

Lulu Santos e tantos outros artistas e anônimos brasileiros fazem parte de uma militância esquerdista que têm feito barulho no País. Eles pregam democracia, diálogo e pluralidade de ideias, mas isso não acontece com quem discorda de seus pensamentos ideológicos.

O famoso “ódio do bem” está ficando cada vez mais escancarado na sociedade. Ou seja, quando um grupo ou pessoa destila seu veneno, ódio, falta de respeito e intolerância a seus opositores travestidos de “liberdade de expressão.”

Todavia, o que mais impressiona é que essas mesmas pessoas são as primeiras a levantarem a bandeira de “respeito ao diferente.” Nunca se cultivou tanto ódio em forma de “luta pela democracia”.

E nessa “luta” vale tudo. Vale desejar a morte de Bolsonaro; vale dizer que o Brasil só será livre quando o último Bolsonaro for enforcado nas tripas do último pastor da Universal e vale, inclusive, produzir vídeo utilizando a cabeça do presidente como bola em uma partida de futebol.

A verdade é que para essas pessoas que pregam a democracia e o amor é proibido divergir. Só há diálogo quando se pensa como eles. Se há divergência, não se pode estabelecer uma discussão. Durante um bom tempo esse foi o comportamento da maioria das pessoas, até que a operação Lava Jato revelou o que, realmente, estava acontecendo em nosso país e o povo reagiu conduzindo ao Planalto um homem que teve a coragem de romper com o sistema apodrecido da política nacional.

Desde então, esse “ódio do bem” vem se manifestando e aumentando. A cada dia que passa, a esquerda fica mais intolerante com o divergente e tenta, sem sucesso, aniquilar seus opositores. Com eles não há diálogo, apenas um monólogo, onde só há “lugar de fala” para quem concorda com a cartilha ideológica.

“Nessa sociedade onde as emoções são manipuladas, as pessoas são manipuladas. Você tem o direito de odiar certos grupos de pessoas e isso é lindo e aplaudido. Mas quando você odeia ou manifesta qualquer coisa contrária a outros grupos defendidos pela grande mídia, então você é um fascista”, destacou, recentemente, o Bispo Renato Cardoso.

O Bispo, ainda, ponderou que as pessoas que destilam o ódio do bem “são, supostamente, intelectuais” e que “deveriam ter aprendido a debater ideias”. Ao que parece, só há um interesse: defender os seus próprios.

Por isso, antes de sugerir a morte do prefeito do Rio de Janeiro, Lulu Santos deveria aprender a discutir ideias, sem desejar a morte de ninguém e, sobretudo, já que acredita no inferno, aprender, com base na Bíblia, quais atitudes e comportamentos condenam uma pessoa a este lugar.

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Colaborador

Redação / Fotos: Getty Images