Longe de Deus, ela se perdeu em si mesma

Fabiana dos Santos fez tatuagens, usou antidepressivos e drogas, mas nada disso a fez voltar a ser feliz

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A vendedora Fabiana Fátima dos Santos, de 40 anos, começou a ir à Universal aos 13 anos. Como era pré-adolescente, ela preferia as baladas, mas os convites dos jovens que frequentavam as reuniões a levavam à Igreja.

Ela conta que as Palavras de Deus que ouvia nas reuniões tocavam seu coração e relata o que sentia: “Percebi que aquela sensação de bem-estar na igreja me fazia muito bem. Aí eu comecei a ouvir cada vez mais a Palavra e a obedecer ao que era dito”.

Durante anos, Fabiana foi às reuniões, mas o excesso de trabalho e o desejo de ter outras experiências a afastaram de Deus. Em um show, ela conheceu um homem e se casou com ele seis meses depois. Foi uma relação marcada por agressões verbais e físicas e da qual ela saiu machucada e confusa.

Perdida em si mesma

Ela atribuía sua dor à frustração com seu relacionamento amoroso com um homem e decidiu se relacionar com mulheres. “Eu não queria ser Fabiana e sim outra pessoa que não fosse eu mesma”.

Mas a mudança não a fez mais feliz, pelo contrário. Foram anos sofrendo, com um vazio crescendo dentro dela e a dor se intensificando.

Perto do suicídio

Ela viveu relacionamentos, usou antidepressivos, consumiu bebidas e outras drogas para se sentir melhor, além fazer de mudanças estéticas, como tatuagens, mas a depressão persistia. Ela passava dias sem dormir, sem tomar banho e nada a fazia ter paz.

“Assim que acordava, eu pesquisava como me matar. Minha família tentava estar perto, me dar amor e carinho, mas, mesmo em meio a tanta gente querida, eu não me sentia querida”, diz.

“Por que eu não morro?”

Durante a pandemia de covid-19, Fabiana sofria e se questionava por que tantas pessoas estavam morrendo e ela continuava viva.

Por 15 anos, ela ficou longe de Deus e sofreu, até que, um dia, ela assistiu a um programa da Universal na TV e resolveu orar. “Eu nem orava, eu gritava, porque o vazio e a dor eram tão grandes que eu já não conseguia mais falar. Eu gritava pedindo socorro e ajuda porque eu não aguentava mais. Era uma dor tão forte que parecia que alguém tinha morrido”.

Vida em cores

Ela retornou à Igreja e se entregou completamente a Deus, passou a obedecer à Sua Palavra, mudou sua mente e recebeu o Espírito Santo. Ela detalha o resultado de sua atitude: “Foi como se tudo que antes era preto e branco ganhasse cor”. Hoje, Fabiana tem paz e afirma que a Presença de Deus a tornou completa.

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Colaborador

Kelly Lopes / Foto: Reprodução