“Hineni” Eis-me aqui!

Bispo Júlio Freitas dá continuidade ao estudo do livro do Bispo Macedo e explica a seriedade e profundidade dessa expressão hebraica

Na “Reunião dos Discípulos” realizada neste sábado último (11), o Bispo Júlio Freitas deu continuidade ao estudo do novo livro do Bispo Edir Macedo, “Eis-me aqui, Senhor”, iniciado na semana passada.

O título do livro é a tradução da expressão hebraica “Hineni”, pronunciada pelo profeta Isaías em resposta à pergunta de Deus:

“Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” Isaías 6:8

O Bispo Júlio explica que essa expressão para Deus tem um significado muito profundo, por isso, nem todas as pessoas podiam dizer. Ele destaca que somente os que serviam a Deus em missão de fazer a Obra, a vontade Deus é que podiam dizer essa expressão. E não se podia usá-la em outra ocasião, que não fosse para se sujeitar à vontade Deus, a direção de Deus.

A seriedade de um compromisso assumido

Ele destaca ainda que a pessoa tem que estar consciente de que essa afirmação vai exigir dela atitudes, escolhas e reações em relação ao Senhor, e não em relação a si, às suas vontades ou necessidades. “Isso é muito sério, porque muitos, infelizmente, dizem ‘eis-me aqui, Senhor’, mas suas prioridades provam que não estão nem aí para o Senhor”, afirma.

No livro, o Bispo Macedo explica que a expressão  “Eis-me aqui” exprime a seriedade de um compromisso assumido ou um voto com Deus. Portanto, envolve um sacrifício total de vida, uma autoentrega a Ele sem volta. Sendo assim, o Altíssimo busca pessoas sérias e de caráter, que empenham a sua palavra a Ele e não voltam atrás.

Então, quando você deixa o seu ego, os seus sonhos, quando você decide abrir mãos dos seus projetos pessoais para servir a Deus, e empenha a sua palavra de se fazer eunuco, de violar a si mesmo, de se castrar de sentimentos e emoções, e se manter fiel verdadeiramente, você não pode abrir mão desse voto, porque envolve diretamente o seu caráter. E se você perder o caráter, você perdeu tudo! Ou seja, diante de Deus você está se autocondenando, explica o Bispo Júlio.

“Você pode não ter os seus problemas resolvidos, pode não ter ainda os seus sonhos realizados, mas se você tem palavra e é batizado no Espírito Santo, você pode fazer a Obra. Em contrapartida, você pode não ter mais nenhum problema e ter realizado todos os seus sonhos, mas, se não tiver palavra, não estará apto para fazer a obra de Deus”, diz.

“E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta, e maiorais de dez” Êxodo 18:21

Não fuja do seu chamado

Infelizmente,  no mundo atual é comum quem desonre a sua palavra, quem não guarde valores e quem mude de posição de acordo com o que é mais conveniente. Daí a razão de muitos terem uma passagem temporária na Obra de Deus. “Mas, quem faz parte da seara do Grande Deus tem que ir até o fim. E quando a gente morre, não termina o nosso serviço, a gente vai continuar servindo a Deus nos céus”, afirma o Bispo Júlio.

Mais do que nunca Deus está esperando ouvir dos seus servos “Hineni”, ou seja, “Eis-me aqui”, porque estamos vendo o cumprimento das profecias, onde as pessoas estão se tornando cada vez inimigas de Deus e amantes de si mesmas, egoístas, materialistas, promíscuas, irreverentes e ingratas.

Por isso, conforme o Bispo Macedo escreveu no livro, dizer “Eis-me aqui” implica em lutar todos os dias contra si mesmo, contra as inclinações carnais e as instabilidades das emoções. Não dá para assumir um compromisso com Deus de Lhe servir e depois ser covarde e fugir como fez o profeta Jonas.

“Se você já deu esse passo, sustente esse compromisso com fé, fidelidade e amor. Mas se você ainda não se definiu, saiba que servir ao Altíssimo é a única forma de fazer essa vida valer a pena”, avisa.

Para assistir a reunião na íntegra, clique aqui.

imagem do author
Colaborador

Jeane Vidal / Foto: Istock e Reprodução