Esqueça o palavrão e use a Palavra

Saiba como isso impacta na sua vida e na de sua família

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Muitos reclamam que são envolvidos em circunstâncias cotidianas que, diversas vezes, fogem totalmente do seu controle. É comum vermos isso ocorrer. Por exemplo: quando qualquer regra de trânsito é desrespeitada, seja por motoristas que cortam à frente de outros para disputar espaço em uma via, seja por motoqueiros que cruzam a faixa de segurança (no sinal vermelho) quando deveriam parar e dar espaço para que o pedestre possa atravessá-la.

A primeira reação de quem passa por esse tipo de situações é se indignar, o que é plenamente justificável, afinal as consequências desses atos podem ser desde uma simples colisão até acidentes fatais. Muitos reagem instintivamente e gritam palavrões que logo são respondidos, no mesmo grau ou em maior, pela outra parte, mas que não resolvem absolutamente nada, já que os impropérios servem apenas para atestar a realidade caótica da nossa sociedade.

Também é possível ver esses sinais em outras relações entre as pessoas. No casamento, por exemplo, alguns se acostumaram a trocar ofensas, em vez de tentar resolver o que está errado por meio da conversa. Se o filho não aprende algo na escola, os gritos e insultos se tornaram praxe e são usados por muitos pais para pressionar que aprendam, mas o resultado disso quase nunca é satisfatório: a criança não aprende e, pior, cresce revoltada com essa violência.

Há quem aponte a conversa como solução para esses conflitos e é claro que dialogar não invalida o fato de que tudo poderia ser evitado se as pessoas não tivessem tomado determinadas atitudes motivadas pelo estresse, pela correria do dia a dia ou qualquer outra justificativa que apresentem, não é mesmo? A verdade é que falar palavrões não resolve nada. Ao contrário, usá-los tende a agravar ainda mais a situação, pois impede o diálogo.

Muitos justificarão que os usam porque não têm sangue de barata para aguentar desrespeito. Contudo o pior nesse contexto todo é a falta de percepção das pessoas de que, quando os palavrões imperam, eles acabam amaldiçoando suas vidas. Até o uso de palavras de baixo calão em conversas cordiais com amigos, como se fossem gírias, contribui para isso sem que as pessoas percebam.

A Bíblia questiona, em Mateus 12.34: “Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca”. Em Provérbios 13.3, o Livro Sagrado salienta: “quem guarda a sua boca guarda a sua vida…”. Já em Efésios 5.4, a Bíblia ordena: “Não haja obscenidade, nem conversas tolas, nem gracejos imorais, que são inconvenientes, mas, ao invés disso, ações de graças”. O grande problema é que muitos homens não usam a inteligência para compreender o poder e a sabedoria dessas Palavras.

O homem precisa agir com inteligência, compreender que é o líder espiritual de sua família e que não deve amaldiçoar sua própria casa com palavras impróprias, pois é o responsável por guiar sua família para Deus. Pode ser difícil se manter alheio à época de insensatez em que vivemos, mas o esforço é mais do que válido, afinal o mal anda encantando os incautos e as consequências costumam não ser nada agradáveis. Por isso, não use palavrões e resguarde a sua vida e a de sua família na Palavra de Deus, pois essa é a Palavra que salva.

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Colaborador

Eduardo Prestes / Foto: Dimitri Otis/getty images