Entrelinhas: ausência paternal

Programa deste domingo (7) abordou amplamente sobre a falta de referência masculina na vida familiar

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O número de crianças sem o nome do pai no registro de nascimento tem apresentado uma alta nos últimos nos. Em 2020, cerca de 5,91% dos nascidos não tiveram o registro paterno. Neste ano, o número aumentou para 6,62%.

Por que isso é importante:

O reconhecimento de um filho é parte da atuação de um pai. É preciso muito além para ser reconhecido verdadeiramente como tal, como amor, afeto e presença. Muitos não tiveram uma referência familiar e até querem ser diferentes. Contudo, acabam cometendo erros na criação dos próprios filhos. Afinal, qual a referência que um pai deve ter para que seja tido como exemplo e coluna da família?

Impacto da ausência paternal:

Durante o Entrelinhas que foi ao ar na noite deste domingo (7), Bispo Renato Cardoso, acompanhado do Bispo Adilson Silva, falou sobre o assunto.

O que os Bispos falaram:
  • “A maioria das crianças que nascem, especialmente, fora do casamento, nascem com a ausência do pai e seguem assim por toda infância. Se não, por toda a vida. Este é um problema não só social, pois governos têm que ter ações para remediar essa situação. Mas pouco se fala sobre o impacto que isso causa na própria criança”, disse Bispo Renato.
  • “Há pais que não registram os filhos, como também existem aqueles que colocam o nome, mas nunca assumiram a posição de pai. Com isso, o filho cresce sem uma referência. E isso, na sociedade, vai virando uma bola de neve”, salientou o Bispo Adilson Silva.
  • “Queremos lembrar e deixar aqui bem claro, que não estamos apontando os homens apenas, pois esse é um problema coletivo. As mães também, muitas delas, tiveram parte da culpa de terem trazido uma criança ao mundo sem um relacionamento estável. Se não há um casamento, que é uma forma de estabilidade e preparo para a chegada de uma criança, então, é óbvio que a ausência paternal será mais comum. Tudo está interligado”, disse Bispo Renato.
  • “Deus sabe o porquê de cada coisa e Ele criou a família, uma instituição divina e sagrada porque Ele sabe o quanto ela é importante na formação do caráter do ser humano”, reforçou o Bispo Adilson Silva.
Quem passou por isso:

Durante o Entrelinhas, o empresário Eric Klein (foto ao lado), ao lado da esposa, Caroline Brasil, também falou com propriedade sobre o assunto. Erick cresceu sem a presença paterna dentro de casa. Quando ele era pequeno, o pai foi para outro estado para abrir uma empresa e, após um ano, a mãe descobriu que ele tinha outra mulher.

O empresário contou ainda que durante o crescimento dele, a mãe não acompanhava o que acontecia. Por conta disso, na adolescência, Eric se envolveu com coisas e pessoas erradas. Além disso, por anos ele carregou a imagem negativa de que era a cópia do pai.

Por tudo, Eric acreditava que não poderia ser feliz no amor e na vida pessoal. No fundo do poço, após o falecimento do pai e em depressão, sem saber orar, ele dobrou os joelhos e falou com Deus. O empresário chegou à Universal aos pedaços e perdido dentro de si. Contudo, ele entendeu o que precisava para se tornar uma nova criatura.

Caroline, por sua vez, viveu uma vida diferente. Por conta de suas experiências dentro de casa, ela sabe dizer como é importante ter um pai verdadeiramente presente, que faz toda a diferença na vida de um(a) filho(a).

Assista ao Entrelinhas, entenda melhor o assunto e a história completa de Eric:

Santa Ceia do Pai

Participe no domingo, dia 14 de agosto, da Santa Ceia do Pai, às 7h, 9h30 e 18h, no Templo de Salomão, na zona leste da capital paulista, ou em uma Universal mais próxima.

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Colaborador

Débora Picelli / Fotos: Reprodução