‘Encontro com Guerreiros’ reunirá todas as tribos da África do Sul na Catedral da Universal no Soweto

Grupos étnicos de outros países também participarão do acontecimento histórico

No próximo domingo (11), às 10h, a Igreja Universal do Reino de Deus da África do Sul realizará o “Encontro dos Guerreiros” — um evento inédito que reunirá todas as tribos sul-africanas, além de grupos de outros países africanos. A reunião acontecerá na Catedral do Soweto e será conduzida pelo Bispo Edir Macedo.

Dados demográficos públicos apontam que 70% da população sul-africana é formada por etnias que descendem de povos que sempre viveram na região: zulus, chosas, pedis, sotos, tsuanas, tsongas, suazis, nedebeles e vendas. Um mesmo grupo étnico pode conter várias tribos. Em todo o continente, existem em torno de 3 mil organizações tribais, que falam mais de 2 mil idiomas.

“O ‘Encontro com Guerreiros’ será um evento inédito na África. Nunca na história da Igreja Universal ou no continente foi feita essa convocação para que todas as tribos e seus representantes estejam juntos em um mesmo encontro”, explica o Bispo Marcelo Pires, responsável pela Universal sul-africana.

Os grupos étnicos e as tribos contidas neles exercem um importante papel nas nações africanas, ajudando a manter suas culturas e tradições. Eles também têm grande influência social no comportamento e na interação das pessoas entre si.

Uma das tribos que confirmaram presença é a Zulu, uma das mais respeitadas no continente, com aproximadamente 11 milhões de sul-africanos — o que representa 21% da população do país.

Do Quênia, virão representantes da tribo Massai, conhecida por seus valentes guerreiros, os morans, que vivem um período de suas vidas isolados na selva para aprenderem com os mais velhos os costumes da tribo e habilidades de sobrevivência. Estimativas apontam que existem perto de 1 milhão de massais na África.

O histórico “Encontro com Guerreiros” será transmitido, ao vivo, para todo o continente africano.

Há 30 anos salvando vidas

A Universal está presente na África do Sul desde 1992. Além do trabalho evangelístico, a Igreja mantém 8 programas sociais no país. Em 2021, os cerca de 5 mil voluntários destas iniciativas beneficiaram 436 mil sul-africanos. São assistidos moradores de comunidades carentes, idosos, pessoas em situação de rua, jovens sem perspectiva de futuro, doentes, agentes de forças de segurança, detentos e dependentes químicos.

Estas ações, por exemplo, doaram no ano passado 109 mil refeições, 15 mil cestas básicas e 15 mil peças de roupa.

De acordo com o Banco Mundial, a África do Sul é o país mais desigual do mundo, onde apenas 10% da população acumula mais de 80% da riqueza. Se considerarmos todos o continente, cerca de 34% das famílias africanas vivem abaixo da linha de pobreza.

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