Ela teve Malária, hepatite, diverticulite, toxoplasmose e endometriose
A fé foi primordial para a cura de Monica de Souza, que morava em Angola e voltou ao Brasil para se tratar
Em 2003, Monica de Souza Gomes da Silva, (foto abaixo) de 38 anos, se mudou de São Paulo para Angola, país localizado no sul da África, para trabalhar. Ela tomou todas as vacinas exigidas para migrar para o país. Seis meses depois, já em território angolano, começou a ter febre alta, dor no corpo e vômitos constantes. Foi ao hospital, fez exames e o diagnóstico era de malária.

Monica foi medicada no local, prosseguiu com o tratamento em casa e logo ficou bem. Pouco depois, ela conheceu o Pastor Mauro dos Santos da Silva, de 40 anos, que também é brasileiro. Ele já fazia a Obra no país e tinha perdido a esposa, que morreu em decorrência de uma bactéria adquirida depois de contrair malária, a mesma doença que Monica havia enfrentado.
Mauro e Monica se casaram no dia 29 de maio de 2004, mas o que era para ser uma fase feliz da vida deles tornou-se um pesadelo.
Monica começou a ficar doente com frequência e foi diagnosticada com malária 22 vezes no total. Por causa das condições de precariedade hospitalar no país africano, ela não conseguia recuperar completamente sua saúde. Além da malária, ela também teve toxoplasmose e hepatite. “Eu já estava debilitada quando comecei a expelir um líquido marrom pelo umbigo e pela vagina. Tinha um odor insuportável. Também tinha hemorragia e expelia coágulos de sangue. Várias vezes eu vomitava de dor e era levada ao hospital”, relembra.
Tratamento no Brasil
Em razão da gravidade da situação, Monica voltou ao Brasil para fazer o tratamento de saúde. Além da toxoplasmose e da hepatite, ela estava com diverticulite, inflamação ou infecção em uma ou mais das pequenas bolsas do trato digestivo, e endometriose, que ocorre quando fragmentos do endométrio se alojam fora da cavidade uterina.
“Um dos médicos que me atendeu assim que eu cheguei disse que meus pontos haviam estourado, mas até aquele momento eu não tinha feito nenhum procedimento cirúrgico. Eu tive uma abertura do umbigo ao ânus, estava em carne viva e fedia muito.”
Monica e os médicos não sabem explicar como esse fato aconteceu. Ela passou por cinco cirurgias. “A cada cirurgia a dor parecia dobrar de intensidade. Até que um dia eu pedi para o meu esposo ir para o Altar. O impressionante é que ele havia voltado ao hospital para me falar que faria isso mesmo. Eu não estava aguentando de dor e iria passar pela última cirurgia.”
O Altar
Mauro subiu ao Altar para pedir a Deus um milagre na vida da esposa. Monica passou pelo último procedimento e teve uma recuperação surpreendente.
Ela se recorda que os médicos diziam que ela poderia ficar cega por causa da infecção causada pela toxoplasmose. Ela não teve sequelas nem sequer usa óculos. “Hoje faço a Obra de Deus com todas as minhas forças. O Altar me trouxe vida”, conclui.
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