Ela queria morrer, mas o Altar a fez renascer

A Fogueira Santa fez Betina Mascarenhas esquecer seu desejo de suicídio

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Betina Mascarenhas, atendente de 28 anos, natural de Salvador (BA), viveu uma infância conturbada. “Eu convivia com o sofrimento da minha mãe, pois meus pais tinham muitos problemas no casamento, principalmente a traição por parte dele. As amantes dele até ligavam para ofender minha mãe. Então, cresci nesse ambiente de amargura e sem amor nem carinho”, relembra.

Desde muito nova, Betina recebeu desprezo e agressões da parte de seu pai, o que gerou uma grande revolta nela e em seus irmãos: “minhas irmãs saíram de casa por conta dele e se mudaram para São Paulo. Eu ainda continuei na capital baiana convivendo com seis irmãos. Tempos depois, decidi sair de casa também. Foi quando conheci o mundo de verdade”.

Nova casa, novos vícios
Betina também se mudou para a capital paulista e começou a ter acesso a bebidas alcoólicas e baladas, que antes desconhecia. “Em pouco tempo, já comecei a depender das bebidas. Com isso, desenvolvi problemas emocionais e psicológicos. Eu não conseguia ficar sozinha em casa, tinha medo do escuro e, por isso, bebia muito para dormir ou ficaria acordada até amanhecer.”

Logo o vazio, as angústias e os medos a levaram a procurar refúgio também nas drogas ilícitas. “Cheguei a usar maconha à procura de alívio. Eu também queria chamar a atenção masculina e, por isso, passei a usar roupas que mostravam o meu corpo”, conta.

Ela afirma que, naquela época, não acreditava que alguma mudança fosse possível em sua vida e também não imaginava que houvesse solução para seus problemas. Diante desse cenário desesperador, ela tentou o suicídio: “cheguei a pegar uma faca para me cortar, tremendo, mas não tive coragem de me matar. Com a pandemia, tudo piorou, pois fiquei totalmente isolada em casa.”

Sua prioridade ao abastecer a casa para enfrentar o isolamento social demonstra o quão problemática era sua situação: “eu não me preocupei em comprar comida, mas com as bebidas alcoólicas, pois com elas conseguiria ficar tranquila e dormir”.

O poder do Altar
Isolada em casa, ao assistir televisão, Betina se deparou com a programação da Universal. Quando ouviu falar da volta de Jesus, foi impactada e entendeu que precisaria cuidar da sua alma. “Assisti à reunião on-line e defini que, assim que as igrejas reabrissem, eu iria pessoalmente. E foi o que eu fiz. A cada Palavra e reunião, eu sentia um alívio na alma. Decidi largar as bebidas, pois queria uma mudança total”, revela.

Pouco tempo depois, teve início uma Fogueira Santa. Naquele momento, Betina viu a oportunidade de mudança total: “subi ao Altar com medo, pois estávamos em uma pandemia e eu estava desempregada, mas eu precisava de uma nova identidade. Ao descer e entregar o meu voto, me batizei, pois era o meu tudo.”

Ali nasceu uma nova Betina. Ela recebeu o Espírito Santo, teve seu interior transformado e, consequentemente, o exterior também. “A cada propósito eu colocava a minha vida no Altar e queria um encontro com Deus. Logo ele aconteceu. Foi um amor exclusivo que recebi e, mesmo depois de tudo que eu fiz, Ele se revelou a mim e recebi a paz e a alegria que tanto procurei”, celebra.

Hoje, ela é uma pessoa livre e restaurada. “Para quem cresceu enfrentando problemas, hoje eu e minha família temos um ambiente de felicidade e sem mágoas. Amo meus pais e irmãos” , relata. “Mesmo diante das dificuldades da vida, eu tenho força, que encontrei no Altar, que é Jesus”, ressalta.

Ela hoje faz parte da Força Jovem Universal (FJU) e se sente mais feliz do que jamais foi. Ela diz que sua mudança é resultado da fé que demonstrou no Altar: “esta campanha, para mim, é a oportunidade de transformação de vida. No Altar, o impossível se torna possível. Quando há uma entrega completa, Deus faz essa transformação”, conclui.

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Colaborador

Camila Teodoro / Fotos: Arquivo pessoal e Demetrio Koch