Ela parecia feliz, mas era só maquiagem

Yasmin de Souza Koppe, de 25 anos, tentou mascarar seu vazio interior com relacionamentos, diversões e drogas

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A autônoma Yasmin de Souza Koppe, de 25 anos, pisou na Universal pela primeira vez aos 4 anos, mas, aos 19 anos, ela se afastou da Presença de Deus. “Quando eu era adolescente, eu ia à Igreja para acompanhar minha mãe. Eu fazia isso por obrigação e não por vontade”, observa.

A partir de seu distanciamento espiritual, os problemas começaram a aparecer. Ela conta como isso aconteceu: “tive vários relacionamentos conturbados e um deles me levou a conhecer o candomblé. Conheci as drogas e consumia maconha, LSD, MD (princípio ativo do ecstasy), cigarro e, às vezes, bebidas alcoólicas. Quando eu bebia, sentia raiva e tinha crise de ansiedade.”

Yasmin conta que desde criança participava de apresentações circenses e teatrais e que fez um curso profissional de maquiagem para fazer suas exibições, mas que sabia que a alegria que mostrava não era real.

CHOQUE
Por causa de um relacionamento amoroso, Yasmin se mudou para outra cidade, mas os problemas se intensificaram. “Fiquei grávida depois que estávamos morando juntos há dois meses e ele me deixou quando eu estava no terceiro mês de gestação. Passei muito mal durante toda a gravidez, me sentia sozinha e chorava todas as noites pois achava que ninguém gostava de mim.”

Infelizmente, com 20 dias de vida, a filha de Yasmin faleceu. Ela passou a se sentir culpada e acabou tendo diversos distúrbios emocionais. “Sentia um vazio enorme dentro de mim e tentava suprir a falta dela com outros relacionamentos. Morei em Lima, no Peru, por seis meses e conheci muitas pessoas, mas chegou um tempo que não queria mais sair de casa por medo. Depois, desenvolvi síndrome do pânico. Ficava trancada em casa quase todos os dias, não dormia à noite, via vultos e tinha muito medo de morrer, pois sabia para onde a minha alma iria.”

Restauração
Decidida a dar um basta àquela situação, Yasmin retornou para o Brasil. Ela compreendeu que precisava restaurar seu relacionamento com Deus. “Sabia que a única solução era voltar para a Presença de Deus e me entregar de verdade a Ele. Voltei à Igreja no dia 4 de janeiro de 2018. Naquele dia, me esvaziei de tudo e falei para Deus que tinha percebido que as minhas vontades me machucavam demais. Depois, passei a dormir e não tive mais crises de ansiedade nem medo. Deus também tirou a dor que eu sentia pela perda da minha filha.”

Ela perseverou e recebeu o Espírito Santo. “Antes, eu era cheia de complexos. Agora, tenho paz, sou feliz e o melhor de tudo: tenho o Espírito Santo, que é meu bem mais precioso”, finaliza.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Arquivo pessoal e cedida