A Universal nos Presídios (UNP) atua em todo o Brasil e em vários países com o objetivo de levar a ressocialização para os detentos. Além disso, leva principalmente a Palavra de Deus, que é capaz de transformar o caráter e fazer a pessoa se tornar um cidadão de bem.

Em maio, o grupo que atua nas penitenciárias de Assis e Florínia, no interior de São Paulo, realizou formaturas para formandos dos cursos de barbeiro e educação financeira.

O trabalho da UNP junto aos detentos:

Os cursos foram idealizados pelo projeto e beneficiaram, no total, 21 homens. O momento também contou com a presença de convidados da própria cadeia e autoridades da Diretoria administrativa das unidades, reunindo quase 150 pessoas.

“Nós levamos os cursos profissionalizantes para eles serem ressocializados, tenham uma profissão quando sair da unidade penal e possam recomeçar uma nova história. Também damos assistência social às famílias dos presos e, principalmente, levamos a Palavra de Deus para que eles se tornem homens transformados”, comentou o responsável pelo grupo, Pastor Marco Antonio Lima.

Depoimentos:

• “Inicialmente, eu acreditava que uma pessoa privada de liberdade era perigosa. No entanto, ao ter contato direto e conhecer cada preso, percebi que, em sua maioria, eram pessoas vindas de famílias desestruturadas, que buscavam sobreviver por meio de escolhas erradas, as quais, em determinado momento, os levaram ao cárcere. Essa experiência me fez amadurecer, refletir sobre a realidade da vida e, como professor voluntário, pude quebrar preconceitos em relação às pessoas privadas de liberdade. Além disso, essa vivência me transformou em uma pessoa melhor, capaz de sentir a dor do próximo e buscar evolução, especialmente na minha relação com Deus, que nos liberta da pior prisão: a prisão espiritual”, comenta o professor do curso de educação financeira, Auriçon de Jesus Gomes, de 42 anos.

• “Por dois meses dei o curso de barbeiro e foi uma experiência incrível. Nunca tinha realizado curso dentro de um sistema e gostei muito. Vi a carência deles, como se sentiram valorizados pelas aulas e o quanto esse trabalho pode ajudá-los a voltar melhores para a sociedade”, diz o professor do curso de barbeiro, Victor Emanoel Machado.

Veja mais:

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