Detentos se formam em curso de Construção Civil em Iporá, no estado de Goiás
Certificado é válido nacionalmente. Confira
Há pouco tempo, o programa Universal nos Presídios (UNP) promoveu a formatura do curso de Construção Civil na unidade prisional de Iporá, interior do estado de Goiás. A iniciativa aconteceu por meio do projeto Fé, Educação e Capacitação Transformando Realidades.
Destaque da ação:
Os detentos receberam certificados válidos nacionalmente e aprenderam técnicas essenciais da área, com direito à remição de pena. O evento foi marcado pela presença de familiares e autoridades.
Sobre o curso:
- O curso de Construção Civil durou quatro meses;
- 20 detentos foram alcançados;
- Durante as aulas, eles aprenderam diversas técnicas. Entre elas, apresentação do terreno na maquete e explicação de como funciona o licenciamento da obra na prefeitura e projetos; planta da casa, medidas do projeto e repartições na viga baldrame; conhecimentos sobre o terreno e estacas; como fazer as argamassas e a concretagem. Nessa etapa, foram incluídas até aulas práticas;
- E não apenas isso. Os detentos também aprenderam sobre o processo de concretagem da obra, levantamento de pilares, contrapiso e cálculos para o traço da massa; como fazer alvenaria com tijolo amarrado ou tipo coluna; como lidar com alturas de portas e janelas; como fazer laje com leitura de projeto; acabamento para telhado; instalação hidráulica e elétrica da casa; parte de acabamento e pintura; finalização da obra com muro, calçada externa, diferentes tipos de concretagem e procedimentos.
- A finalização do curso contou com a explicação de outros materiais que podem ser usados na obra, como telhas de fibrocimento e modelos diversos de laje.

Quem ministrou as aulas:
As aulas foram conduzidas pelo professor Wesley Dias da Silva, que compartilhou a importância da experiência e do momento:
- “Foi dar a eles uma oportunidade de trabalho. Muitos saem da prisão sem uma profissão e têm dificuldade de começar uma nova vida, o que leva muitos a voltarem ao crime. Mas, através desse projeto, eles saem da prisão e começam a trabalhar.”
- “Temos o exemplo de um aluno que estava há 16 anos preso: ele saiu da prisão no final do curso e está trabalhando na profissão. Para mim, foi uma experiência muito boa, aprendi com eles por meio de suas histórias de vida. Eu fui para dar, mas recebi mais do que dei, me desenvolvi na minha área profissional. Foi uma experiência única, estou ansioso para começar com os próximos alunos”, finalizou Wesley.

O maior aprendizado:
Durante o curso, os participantes puderam ter uma maior proximidade com a Palavra. Inclusive, aprenderam sobre a importância de nascer de novo.
Ou seja, entenderam que essa é a única maneira de alcançar a verdadeira liberdade, que vem através do Espírito Santo — a dádiva de Deus dentro de si, a garantia da Salvação e de uma vida nova.
Sobre a formatura:
- A cerimônia aconteceu no dia 30 de maio;
- O momento durou cerca de uma hora e meia;
- Além disso, os familiares tiveram a oportunidade de participar da formatura dos detentos;
- Na ocasião, foi ressaltada a importância de valorizar as oportunidades que surgem, onde a base de tudo é a obediência à Palavra de Deus (Efésios 5:16), aproveitando ao máximo cada chance, porque os dias são maus;
- Por fim, autoridades locais estiveram presentes para prestigiar o momento. Entre elas, a Secretária Municipal de Educação de Iporá; a Juíza Substituta; o Diretor da Unidade Prisional de Iporá; o Coordenador Regional dos presídios da região Sudoeste de Goiás; a Presidente da Subseção da OAB – Iporá; o Vice-Presidente da OAB – Iporá e o Secretário-Geral da OAB da cidade.
O que disse o pastor responsável:
Nesse ínterim, o Pastor Márcio falou sobre a iniciativa:
- “Falamos às autoridades e a todos os presentes sobre a importância da família. Inclusive, entendemos que a presença da família em momentos significativos como esse é de fundamental importância para o processo de ressocialização e reconstrução dos vínculos afetivos, muitas vezes fragilizados pela situação de privação de liberdade.”
- “A participação de um ente querido não apenas representa um gesto de apoio e incentivo, mas fortalece a autoestima e a motivação dos reeducandos. Além disso, a inclusão dos familiares nesse momento simbólico reforça a corresponsabilidade social na reintegração dessas pessoas ao convívio comunitário, tornando o processo de retorno à sociedade mais humanizado e efetivo.”
- “Acreditamos que a fé, aliada à educação, formação profissional e ao empreendedorismo, é o meio mais eficaz de reinserir os reeducandos à sociedade e ao mercado de trabalho, possibilitando a transformação de sua realidade e de seus familiares.”
- “O curso oferecido é, também, uma importante ferramenta para ocupar a mente e fortalecer o emocional. A realidade enfrentada diariamente por essas pessoas é dura e, muitas vezes, desprovida de esperança. Por isso, proporcionar aprendizado, capacitação, aproximação da família e uma nova perspectiva de vida é essencial para que possam reconstruir seus caminhos com dignidade e fé no futuro”, finalizou ele.
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