A autônoma Adriana Mariano de Souza, de 52 anos, cresceu em um lar aparentemente estruturado. Sua família era unida e nunca faltou o sustento, no entanto, o alcoolismo de seu pai comprometia aquilo que eles mais prezavam: a paz.

Um livramento

Os conflitos gerados pelo vício eram recorrentes e acarretaram muito sofrimento à mãe de Adriana, que tentou o suicídio junto com ela: “Ela pegou na minha mão e nos jogou em frente a um ônibus. Eu não entendia o que estava acontecendo, mas sei que Deus nos livrou”, relembra.

O plano que deu errado

Após uma infância e uma adolescência conturbadas, Adriana acreditou que se casasse veria a solução de seus problemas e teria um lar feliz e realizado. Mas isso não aconteceu: “Eu nunca tive paz. Comecei a ver o meu marido tendo atitudes erradas e isso gerou muitos problemas entre nós”, relata.

De repente, o luto

Em 2012, o marido de Adriana recebeu o diagnóstico de leucemia (câncer que afeta os glóbulos brancos) e, depois de 18 dias, faleceu. “Foi muito difícil, eu já tinha três filhos e precisei ir à luta por eles”, conta.

Coincidência infeliz

Quatro anos depois, na mesma data em que seu marido morreu, o pai dela faleceu vitimado pela mesma doença, mas o sofrimento não acabou: “Após dois meses, minha mãe faleceu também. Eu me vi sozinha, sem marido, sem pai nem mãe e pensei: ‘O que vou fazer da minha vida?’”, recorda.

No desespero, ela encontrou paz

Adriana sempre passava em frente à Universal e resistia a entrar. Porém, diante de tanta dor, resolveu participar de uma reunião. “Quando entrei na Igreja, a Palavra veio ao encontro de tudo o que eu estava passando. Foi o Próprio Deus me recebendo. Eu nunca havia sentido algo assim antes”, afirma.

A chance de uma mudança completa

Então, ela desejou ter aquela paz em tempo integral. Ao ouvir sobre o Espírito Santo, decidiu se entregar por completo: “Lancei nEle as minhas perdas e sofrimentos e Ele me batizou com o bem mais precioso, o Espírito Santo. Hoje, tenho uma nova razão para sorrir”, conclui.