O mundo vem enfrentando a pandemia de COVID-19. Infelizmente, muitas pessoas estão perdendo suas vidas. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 22 mil pessoas morreram por causa da doença, até o momento.

Todavia, não é difícil encontrar relatos de quem garanta que seus familiares não tenham morrido de COVID-19, mas que tenham sido incluídos na estatística da doença.

Como é o caso de Graça Maduro, de 64 anos, que não conseguiu se despedir de sua filha mais velha, portadora de autismo, Caroline Maduro.

Isso porque sua filha teria morrido com suspeita de coronavírus. Todavia, a família afirma que a jovem não teve contato com ninguém e o hospital não realizou testes de COVID-19 em Caroline. A jovem foi sepultada em caixão lacrado, sem que a família pudesse se despedir.

No Rio de Janeiro

O compositor David Corrêa também entrou na estatística de mortes por COVID-19. Todavia, o homem, que faleceu aos 82, foi atropelado em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, ficou hospitalizado, precisou passar por uma cirurgia e recebeu alta.

De acordo com a família, o homem voltou a ser internado no dia 2 de maio, passou por sessão de hemodiálise e não resistiu. O mais curioso, no entanto, é que o compositor testou negativo duas vezes para COVID-19, mas, ainda assim, o laudo de sua morte indica a COVID-19 como causa do óbito.

Não é apenas no Brasil que isso vem acontecendo. No estado do Colorado, nos Estados Unidos, as autoridades já declararam, por meio de um relatório, que o número de mortes por COVID-19 é menor que o divulgado. 

Das 1.150 mortes confirmadas, 878, realmente, morreram por causa da doença. De acordo com o Departamento de Saúde Pública, a decisão de produzir o relatório aconteceu porque estavam sendo contabilizadas como óbitos por COVID-19 as pessoas que foram diagnosticadas com a doença, mas que morreram por outras causas.

Fala que eu te escuto especial

Na madrugada de segunda-feira (25) para terça-feira (26), às 00h45, o programa “Fala que eu te escuto”, que será apresentado pelo Bispo Renato Cardoso, na Record TV, trará a participação especial do médico Dr. Anthony Wong e da Dra, Nise Yamaguchi.

Ele é toxicologista e pediatra, chefe do Centro de Assistência Toxicológica do Instituto da Criança, no Hospital das Clínicas, na capital paulista, e também professor de medicina na Universidade de São Paulo (USP).

Ela é médica oncologista e imunologista, com doutorado em pneumologia, desenvolvido no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Eles falarão do panorama da COVID-19 no Brasil e farão parte da discussão se há ‘supernotificação’ de casos no País. 

A programação vai ao ar na madrugada desta segunda-feira (25) para terça (26), às 00h45, pela Record TV. Não perca!