Natalia Santos, técnica de segurança do trabalho, de 36 anos, nasceu quando sua mãe tinha apenas 13 anos. Ela conta que esse foi um dos motivos de viver 26 anos de sua vida em profunda tristeza e sofrimento, pois a casa de seus pais era cheia de conflitos, brigas e confusões. Seu pai bebia, fumava e traía a companheira e sua mãe a culpava e lhe dizia que não estaria naquela situação se a filha não existisse. “Entre os 10 e os 13 anos, eu sofri abuso de uma pessoa próxima da família. Até então, eu não sabia e não entendia, mas, quando contei para a minha mãe o que aconteceu, ela me disse para não contar para ninguém, pois eu seria uma vergonha para ela”, lembra. Depois desse acontecimento, Natalia passou a ser uma criança rebelde, cheia de complexos e com desejo de morrer. Ela relata que fugiu de casa várias vezes por conta das agressões.

Ciclo vicioso

Para contornar as adversidades, Natalia recorreu aos relacionamentos. Ela engravidou aos 18 anos e, por isso, foi agredida pela mãe e expulsa de casa apenas com a roupa do corpo. Dois meses depois, a mãe a procurou para impor um aborto: “Decidi que não faria isso. Passei muitas dificuldades, mas, quando vi a Emylee pela primeira vez, disse a mim mesma que seria diferente do que minha mãe foi para mim”.

Ela se dedicou a ser a melhor mãe e a oferecer a melhor educação e os melhores cuidados à filha, mas, aos 11 anos, depois de passar uma temporada com a avó materna, Emylee deixou de ser carinhosa por influência de más amizades. Sem saber o que fazer, Natalia viu a história se repetir ao descobrir que a filha tinha começado a namorar e agredi-la. Depois disso, Natalia procurou uma igreja e passou a frequentá-la com a filha, mas nada mudou na vida delas.

Mais um problema e o recomeço

Para piorar sua situação, Natalia começou um novo relacionamento e sofreu violência doméstica. “Foi assim que conheci a Universal: após uma discussão com meu ex, com a vida destruída, em depressão, com traumas por conta dos abusos na infância, ex-vítima de violência doméstica e com desejo de suicídio”, afirma.

Natalia diz que percebeu uma mudança em si mesma já na primeira vez em que esteve na Universal e seguiu aprendendo a Fé inteligente, se libertou e se batizou nas águas. “Fui rejeitada desde pequena por minha mãe e por todas as pessoas que passaram na minha vida. Através da passagem de Isaías 54:4-13, senti o desejo de ter o Espírito Santo. Eu ainda tinha dificuldades por conta das mágoas, mas fiz diversos propósitos para me libertar e busquei incessantemente o meu batismo até O receber”, explica.

A filha

Depois de cuidar de si mesma, ela lutou pela conversão de Emylee e viu a vida da filha ser restaurada. Hoje, mãe e filha se dedicam a servir a Deus voluntariamente e se dizem gratas pela transformação que a Fé inteligente e o Espírito Santo realizaram em suas vidas.

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