Como lidar com as doenças respiratórias que aumentam no inverno
Quais vírus estão em maior circulação nesta época do ano e como prevenir-se deles?
A cena de hospitais lotados com pessoas buscando atendimento em virtude de problemas respiratórias é comum nesta época do ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as alergias, como rinite e sinusite, atingem, em média, 30% da população mundial e ainda há a incidência de gripes, resfriados, asma, bronquite, pneumonia, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras causadas por vírus que podem ser extremamente letais, especialmente para idosos e crianças.
Variação climática
Para Luiz Antonio Bragagnolo Junior, médico pneumologista e diretor do Instituto do Pulmão de Campinas (SP), a variação climática no inverno contribui para esse quadro e para a circulação de vários tipos de vírus e bactérias. “As temperaturas ficam mais baixas e as massas de ar frio dificultam a circulação da poluição. Tudo isso vai comprometer as nossas vias respiratórias”, explica.
Fatores de risco
Segundo o médico, a população está sujeita a diversos fatores de risco e ele elenca alguns: “tenra idade, problemas respiratórios e cardíacos preexistentes, idade avançada, baixa cobertura vacinal para as doenças respiratórias sazonais, aglomeração de pessoas e alta taxa de transmissão de doenças respiratórias”.
Alto número de casos
Bragagnolo Junior afirma que os vírus não devem ser subestimados: “O Influenza A, por exemplo, tem apresentado uma elevação assustadora no número de casos da doença neste ano, em todas as faixas etárias, com maior gravidade em crianças até 8 anos e adultos com mais de 60 anos, inclusive levando-os à morte”.
Siga as orientações médicas
Além de tomar as vacinas recomendadas e buscar auxílio médico se necessário, ele faz outras recomendações: “o uso de máscara é importantíssimo, caso a pessoa esteja com algum sintoma respiratório, principalmente tosse e espirros. Opte pelas descartáveis, já que as de pano não são tão higiênicas. Limpar as mãos com o álcool gel ajuda bastante, mas não substitui a lavagem delas com água e sabão, que é fundamental para diminuir a circulação dos vírus e das bactérias no nosso ambiente”.
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