Os últimos dias foram marcados por anormalidades no clima ao redor do mundo. Situações extremas parecem se tornar cada vez mais a nova realidade do planeta.

O que está acontecendo com o clima:

• Na primeira semana de julho, a Europa registrou 8 mortes ligadas diretamente à onda de calor que atingiu a região.
• Espanha, França e Itália lideraram as sensações térmicas extremas, que chegaram atingir o sudeste do continente.
• No dia 1º de julho, um incêndio florestal, propagado pelo calor, ocorreu na Catalunha, na Espanha, onde duas pessoas morreram. Uma criança de 2 anos também faleceu, após ter sido trancada em um veículo no mesmo país.
• Em Portugal, onde tradicionalmente tem ocorrido incêndios de grande proporções com o clima quente, as autoridades ficaram de prontidão.
• Outras áreas acometidas por incêndios são localizadas na Turquia e na Grécia, em que determinados lugares precisaram ser bloqueados.
• Na Suíça, a neve e o gelo dos Alpes derreteram antes da hora. As cerca de 1,4 mil geleiras da região estão diminuindo rapidamente (elas deveriam durar até setembro ou outubro, em condições normais).
• Na Itália, os trabalhos ao ar livre foram suspensos em Ligúria e Sicília. Apesar disso, um motorista de caminhão morreu dentro da cabine do veículo, que estava quente, enquanto trabalhava.
• Além disso, o governo francês divulgou mais de 300 internações por causa do calor. A Torre Eiffel, em Paris, foi temporariamente fechada para visitação.
• Igualmente, vale acrescentar que a organização climática Copernicus, da União Europeia, avalia que o aquecimento na Europa acontece duas vezes mais rápido que a média global.
• Em contrapartida, no hemisfério sul, o frio foi rigoroso. A Argentina, o Chile e o Uruguai registraram mortes ligadas diretamente ao clima. Inclusive, algumas localidades ficaram sem energia elétrica por causa da grande utilização pela população no combate ao frio.
• Na primeira semana deste mês, a Argentina registrou a maior onda de frio em 34 anos. Os termômetros chegaram a marcar -18º C. Os mais atingidos por esse problema, naturalmente, são as pessoas em situação de rua, que ficam expostas às condições da natureza (foram mais de 60 mortes na Argentina).
• Assim, Montevidéu, no Uruguai, também teve as menores temperaturas desde a década de 1960.
• E, pela primeira vez em uma década, o deserto do Atacama, no Chile, experimentou neve.

A “hipernormalização” da sociedade atual:

• Desse modo, uma questão pode surgir: onde a minha vida entra nesta história do que parece ser um planeta prestes a colapsar?
• Não é à toa que há um consenso de que a geração atual é a mais ansiosa das últimas décadas. “Ataques de pânico”, “depressão”, “crises de ansiedade”, só para ilustrar, são termos comuns entre a nossa sociedade atual.
• A grande exposição das redes sociais, as consequências da pandemia da COVID-19, os relacionamentos humanos frágeis, as crises no mercado de trabalho e o excesso de conectividade virtual são alguns dos fatores que ajudam explicar este fenômeno, apontam especialistas.
• Em 2006, o antropólogo Alexei Yurchak usou a expressão “hypernormalization (hipernormalização) para descrever a inação da humanidade diante de tantos problemas que temos presenciado. Perante o cenário mais geral, é como se as pessoas ficassem em um estado de inércia. Elas acordam, fazem suas atividades diárias, dormem e, no dia seguinte, começam tudo de novo sem a devida preocupação com o que está acontecendo em um quadro maior.

O que nos leva a outra pergunta: o que fazer com toda essa informação?

• Primeiramente, é importante que você compreenda que, sim, esta Terra (e a vida nela) tem prazo de validade, segundo a Bíblia. Mas isto não significa o fim.
• Entenda que o seu corpo físico deixará este mundo algum dia, mas a sua existência é eterna. De acordo com as Escrituras, só há dois destinos para a alma humana: o Reino dos Céus ou a separação eterna da presença de Deus.
• Como explica o Bispo Edir Macedo, no livro “Segredos e Mistérios da Alma“: “No contexto da vida, a alma normalmente ocupa o último lugar, ao passo que o cuidado com o corpo vem primeiro. A beleza, a força, o conforto e a garantia de um futuro com segurança e paz têm ocupado a mente humana. (…) A maioria das pessoas pensa que a eternidade é algo distante e que terá tempo para pensar nisso depois. Só que a vida é incerta; é um sopro frágil e finito. Ninguém sabe o quão perto pode estar do seu último suspiro. (…) A vida só é plena para o homem na eternidade. O Altíssimo considera a nossa alma especial e a quer com Ele para sempre”.
• Portanto, cuide desse bem mais precioso, que é a sua alma. Busque a presença de Deus enquanto há tempo. Você pode participar dos encontros no Templo de Salomão ou em uma Universal mais próxima (consulte o endereço aqui).

Confira, no vídeo abaixo, uma entrevista na íntegra que o Bispo Macedo concedeu sobre o tema ao Domingo Espetacular, em julho de 2022:

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