Ataques terroristas contra Israel não podem ser tolerados

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Na segunda semana de maio, especificamente no dia 10, a polícia israelense teve que conter tumultos em Jerusalém Oriental, setor da cidade ocupado por palestinos. Os grupos extremistas islâmicos Hamas e Jihad Islâmica responderam com sua habitual violência exagerada e lançaram mais de 1.600 foguetes contra a população civil israelense, segundo a imprensa internacional.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) agiram em defesa de seu povo com ataques a alvos militares estratégicos na Faixa de Gaza, ao contrário das facções terroristas, que dirigiram seus projéteis contra civis israelenses. Jerusalém, a Cidade Sagrada, além de vários pontos da metrópole, Tel-Aviv, foram alvos dos foguetes dos extremistas islâmicos.

Graças à sempre comprovada eficiência do sistema de defesa antimísseis israelense Iron Dome (Domo de Ferro), 90% dos foguetes terroristas foram interceptados e não causaram maiores danos, segundo as IDF. Ainda assim, pelo menos 30 israelenses foram feridos e duas mulheres morreram, quando a casa em que estavam foi atingida na manhã do dia 11 de maio, em Ascalão, cidade que as brigadas Al-Qassam, do Hamas, declararam que tornarão “um inferno”. Asdode, município vizinho, também foi atingido. As duas cidades tiveram imóveis civis públicos e particulares destruídos.

Em cerimônia comemorativa do Dia de Jerusalém (entre 9 e 10 de maio em nosso calendário no Brasil), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou que seu país está agindo contra o inimigo que põe seu povo em perigo. “Estamos lutando em várias frentes: Jerusalém, Gaza e em outras partes do país. Esta noite, no Dia de Jerusalém, as organizações terroristas em Gaza cruzaram a linha vermelha e nos atacaram com mísseis nos arredores de Jerusalém”. Segundo ele, Israel não busca intensificar as hostilidades, mas “o atual conflito pode continuar por algum tempo”.

Os ataques ao povo de Israel são inadmissíveis por qualquer ser humano que queira a paz, o que inclui o Brasil, assim como cristãos de todo o País em suas respectivas denominações protestantes. Os membros brasileiros atuantes do Corpo de Cristo fazem suas as palavras de repúdio aos ataques emitidas pelo Ministério das Relações Exteriores brasileiro: “O governo brasileiro condena, nos termos mais veementes, o lançamento de mísseis desde a Faixa de Gaza contra a região central de Israel, onde se localiza a cidade de Tel-Aviv. Nada pode justificar o disparo indiscriminado de foguetes contra centros urbanos, em ataques que têm como alvo a população civil.

O governo brasileiro destaca a eficácia do sistema ‘Iron Dome’ de Israel, que interceptou um dos projéteis (o outro caiu em área despovoada), e insta os grupos que controlam a Faixa de Gaza a colocarem fim aos ataques”.

Jerusalém tem sido atacada desde os tempos bíblicos por facções que visam, antes de tudo, enfraquecer os seguidores de Deus. A cidade é um símbolo de resistência milenar contra todos os que querem desestabilizar a humanidade em benefício próprio, no afã de impor suas crenças e desmoralizar quem deve sua vida a servir ao Altíssimo, pilhando e destruindo a urbe milenar, palco de acontecimentos que ajudaram a alicerçar a fé de bilhões ao redor do planeta. Tal função, ao mesmo tempo sagrada e simbólica, ultrapassou os limites do município e ganhou todo o território israelense, alvo de tão covardes ataques.

No entanto, Jerusalém e Israel permanecem de pé milênios, resistindo cada vez mais à covardia dos que agem contra Deus e assim permanecerá, bravamente, diante dos olhos de amigos e inimigos da paz.

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Colaborador

Redação / Foto: Getty images