Após denúncia, prisão de influenciador levanta debate sobre exploração infantil na internet

O que pais e responsáveis precisam refletir com a repercussão deste caso

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Há poucos dias, a adultização e a exploração infantil na internet se tornaram temas recorrentes nos debates sociais, após a repercussão do vídeo de denúncia produzido pelo youtuber Felipe Bressanim Pereira, mais conhecido como Felca. A saber, a adultização é quando se induz ou obriga uma criança ou um adolescente a se comportar como adulto.

No vídeo, Felca denuncia o influenciador digital Hytalo Santos por exploração e exposição de menores de idade em conteúdos produzidos para as redes sociais. O que culminou na prisão de Hytalo e Israel Vicente, em 15 de agosto último, suspeitos por crimes como tráfico de pessoas, exploração sexual e trabalho infantil. Além da produção de material pornográfico que seria comercializado em redes privadas e ocultas.

Acompanhe a reportagem do Domingo Espetacular

Entre outros aspectos abordados na reportagem, o programa também encomendou uma pesquisa ao Instituto Real Time Big Data. Para entender, por exemplo, o que os brasileiros pensam sobre a participação de menores em vídeos e publicações nas redes sociais. De 1500 entrevistados, em todo o País, 70% se declararam contra.

Comoção social e política

Um exemplo do impacto que o vídeo causou na sociedade é o aumento de denúncias de abuso contra crianças.

  • Em relação ao material explícito envolvendo crianças e adolescentes, as denúncias, recebidas pela organização não governamental (ONG) SaferNet, que atua na promoção e defesa dos direitos humanos na internet, aumentaram 114%. Isso entre 6 de agosto deste ano, data em que o youtuber Felca postou o vídeo, até à meia-noite do dia 12, e em comparação com o mesmo período do ano passado.

Dever da família, da sociedade e do Estado

Toda essa polêmica reforçou debates que discutem o papel das crianças como criadoras de conteúdo online, a responsabilidade das plataformas de vídeos e redes sociais e, principalmente, o cuidado e a orientação que os pais e os responsáveis devem ter com o acesso das crianças ao ambiente online.

Vale ressaltar aqui que há uma norma na Constituição Federal, o artigo 227, na qual diz que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar os direitos de crianças, adolescentes e jovens, com absoluta prioridade em todas as áreas, além de mantê-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Como proteger nossas crianças

Todos nós, em cada fase da vida, buscamos alguém ou algo que nos aponte a rota certa. Em um texto publicado em seu blog, o Bispo Renato Cardoso comenta que, desde o nascimento, temos pais que nos orientam; pois, uma vez sem direção, o ser humano é capaz de cometer grandes erros e causar destruição.

“Uma criança não sabe nem que existe, muito menos o propósito de sua vida. São os pais que guiam seus primeiros passos. Essa é a luta de toda mãe e pai: conduzir os filhos pelo caminho certo”, pontuou.

Por isso, é muito importante instruir os mais jovens e manter o diálogo nos ambientes de convivência, em casa, na escola, na igreja. Sobre todos os riscos que eles podem correr bem como os crimes dos quais podem ser vítimas. E, sobretudo, mostrar como escolher o mais poderoso Guia de todos: o Espírito Santo.

“Mesmo assim, chega um momento em que a criança cresce e quer fazer suas próprias escolhas — e aí surgem os desafios (…) Em todas as fases da vida, precisamos de direção. Mas o maior de todos os guias foi prometido por Jesus. Esse guia é o Espírito Santo — o próprio Espírito de Deus. Ele foi enviado para conduzir aqueles que creem, os que escolhem seguir o Senhor”, explicou o Bispo.

Incentivar os mais jovens a fazerem boas escolhas

Se você se identificou com este texto, pode contar com o apoio da Força Teen Universal (FTU), que incentiva os integrantes a fazerem boas escolhas. Assim como protege os mais jovens dos males e perigos que o mundo oferece — como a violência e a indução ao mau comportamento — com a propagação dos ensinamentos bíblicos.

O grupo ajuda a construir um ‘eu’ mais forte, com uma estrutura emocional, social, familiar e espiritual. E ainda a ter consciência de que a vida vai muito além do virtual. Pois, a construção do vínculo com Deus demanda oração, leitura da Bíblia, ir à igreja, obediência à Palavra e, sobretudo, ter uma vida real.

Especialmente no dia 24 de agosto, às 14h, direto do Templo de Salomão, a FTU vai realizar o “Encontro das Famílias”, com a presença do Bispo Renato Cardoso. Prepare-se, pois será um dia inesquecível.

Veja mais no Instagram oficial do grupo. Além disso, para encontrar o polo do FTU mais próximo de sua casa, clique aqui.

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Colaborador

Redação / Fotos: iStock