As pessoas que mais usam filtros e programas de edição de imagens nas redes sociais são aquelas que têm a autoestima mais baixa. Esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela Universidade John Hopkins (EUA).

De acordo com os pesquisadores, quanto mais os usuários editam a própria imagem na vida online, mais chances eles têm de recorrer a cirurgias plásticas na vida real. Isso porque eles buscam se parecer com aquela imagem das fotos.

A equipe da Universidade divulgou seus resultados como forma de alerta aos usuários de redes sociais: raras vezes o resultado da cirurgia plástica é o esperado. Assim, a pessoa continua frustrada com sua própria imagem.

Exemplo disso é a cantora Anitta, que nunca escondeu seu gosto por realizar intervenções cirúrgicas. No último dia 7, ela recorreu a um procedimento nos lábios justamente para ficar mais parecida com um filtro do Instagram.

Como ela mesma publicou em sua conta na rede social, posteriormente, o resultado não foi o desejado: “Eu queria mais! Queria mais pro alto. Vou voltar, doutor. Não acho que deu tanta diferença”.

O que muitas pessoas que optam pela cirurgia plástica não entendem é que “a beleza é uma combinação, um conjunto de coisas. E não somente a estética em si”, como explica o escritor Renato Cardoso.

De acordo com ele, “às vezes, a pessoa por fora não alcança aqueles padrões de beleza da moda, da indústria, das capas de revista. Mas quando você chega mais perto, você conhece um pouquinho melhor aquela pessoa e descobre que aquela pessoa é maravilhosa”.

Isso acontece porque a beleza vai além dos filtros das redes sociais que mudam olhos, nariz, boca… A beleza verdadeira está no interior de cada pessoa. E o exterior é apenas uma extensão dessa beleza.

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