“A minha única vontade era de morrer”

Leandra Lourenço percorreu uma trajetória de dor e vazio. Conheça sua história e saiba como ela superou suas dificuldades

Imagem de capa - “A minha única vontade era de morrer”

A técnica em edificações Leandra Severo Gomes Vieira Lourenço, de 24 anos, passou por muitas adversidades desde cedo. Segundo ela, as fases da infância e da adolescência foram marcadas por uma sensação de angústia e tristeza tão intensas que as palavras “ódio” e “mágoa” eram frequentes em seu vocabulário emocional.

Em meio a um cenário de pensamentos negativos e crises de pânico, ela confessa que, em certo momento, achou que não superaria o sofrimento: “a minha única vontade era de morrer”. Para tentar aliviar a dor interna, ela diz que provou álcool uma vez e recorreu a outras experiências isoladas, mas não teve sucesso.

Sentindo-se desvalorizada, “um zero à esquerda”, em suas palavras, ela acreditava que, por mais que as pessoas ao seu redor a amassem, ninguém realmente se importava com ela. Assombrada por vozes que a perturbavam constantemente, ela conta que convivia com complexos e angústias que pareciam invencíveis.

Um basta na dor

Por conta do sofrimento, ela decidiu buscar algo duradouro, que já tinha sido apresentado a ela, mas que, até então, parecia a ela distante e intangível: Deus. Apesar de ter sido criada na Universal, sua relação com a Fé era superficial, uma rotina guiada pelos passos de seu pai. Entretanto, em um momento de oração, Leandra decidiu se abrir e disse a Deus: “eu não te conheço, não te amo, não sei quem és, mas quero te conhecer. Me ensina a te amar”. Com essa entrega sincera, ela iniciou sua caminhada de Fé, foi batizada nas águas e assumiu um compromisso com o Criador.

Para fortalecer esse novo caminho, ela explica que se afastou de amizades que considerava prejudiciais e, mesmo sem muita vontade, começou a ler a Bíblia e a frequentar as reuniões na Universal com a intenção de encontrar a Deus. “Eu me arrumava para as reuniões como se fosse encontrar o meu noivo todos os dias”, diz. Nesse processo, ela recebeu o Espírito Santo: “Ele é o meu ar, o meu tudo”.

Hoje, Leandra vive em paz e se sente acolhida e transformada. Ela reconhece Deus como seu Pai, amigo, consolador e esposo, Alguém que preencheu seu vazio, mudou seus pensamentos e deu a ela um propósito. “O Altar é o meu refúgio”, afirma, acrescentando que nesse lugar aprendeu a seguir em frente conforme a Vontade do Senhor Jesus.

Hoje, Leandra serve como obreira e participa da Força Jovem Universal (FJU). “Minha maior conquista é e sempre será o Espírito Santo, pois, sem Ele, eu nem estaria aqui”, conclui.

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Colaborador

Kaline Tascin / Foto: Demetrio Koch