“A minha alma gritava por socorro”

Aos 13 anos, Esther Mendonça já era viciada em drogas, se prostituía e tinha depressão. Saiba como sua vida mudou completamente

Imagem de capa - “A minha alma gritava por socorro”

A jovem Esther Mendonça, de apenas 18 anos, já teve muitos problemas e viveu muitas angústias. Ainda criança, ela frequentava a Igreja, mas, aos 11 anos, começou a desejar o que seus olhos lhe mostravam do mundo. “Eu queria ter amigos e, pouco a pouco, comecei a ir para o mundo e me afastei de Deus. Conheci muitos jovens como eu e logo comecei a me automutilar, como uma forma de escape. Eu fazia o que todos faziam.”

“a minha alma gritava por socorro”

No início da adolescência, Esther passou a consumir drogas, como maconha e o loló (composto com substâncias parecidas às do lança-perfume). “Eu saía de casa na sexta-feira e só voltava no domingo. Às vezes, passava a semana inteira fora em luaus, raves, baladas e todo tipo de festa regada a drogas e álcool, fizesse chuva ou sol. Eu ia até doente e ninguém me parava. Eu era apaixonada por aquela vida, que me fazia feliz naquele momento. Me sentia livre para ficar com rapazes e moças, mas, no fundo, era só para ter um pouco de atenção”, afirma.

A cada dia que passava a jovem decaía mais um pouco. Ela já não estudava mais, não tinha um bom ambiente familiar e estava com depressão. Na tentativa de ser feliz e preencher seu vazio interno, Esther tomou decisões que só a deixaram ainda mais na escuridão. “Eu não conseguia mais dormir, vivia com uma tristeza contínua e as baladas não me divertiam mais. Eu ia a elas apenas para cansar meu corpo e conseguir dormir. A minha alma gritava por socorro.”

Aos 13 anos, Esther se envolveu com um traficante e chegou a se prostituir em troca de dinheiro. Seus problemas só aumentavam. “Quase morri várias vezes e vi pessoas morrerem na minha frente. Tinha crises de ansiedade todos os dias. Era um desespero enorme. Eu perdia a noção de realidade, mesmo quando não usava drogas nem bebia”, relembra.

Esther sofria muito e queria voltar para o Senhor Jesus, mas não tinha forças. Depois de ir a especialistas e procurar ajuda, ela cansou de tanto sofrimento e procurou auxílio na Universal. “Eu raciocinei e entendi que Deus ainda poderia me ajudar. Então fui para a Igreja depois de uma balada. Ao conversar com o pastor que estava ali, me entreguei a Deus, deixei todos os vícios, a prostituição e as amizades e me batizei nas águas.”

Hoje, depois de seu encontro com Deus, Esther está com seu interior totalmente transformado. “Aquela mente e todas as atitudes e desejos podres que eu tinha foram tirados. Agora tenho certeza que Deus é comigo e com Ele tenho felicidade, paz e segurança. Ele transformou a minha vida e meu interior”, completa.

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Colaborador

Camila Teodoro / Fotos: Cedidas