A inversão de papéis no relacionamento

Confira o tema da aula do curso da “Reconstrução do Eu 2.0”, desta quinta-feira (02)

Imagem de capa - A inversão de papéis no relacionamento

Na aula desta quinta-feira (02), ainda tratando do alicerce do relacionamento, Renato e Cristiane Cardoso falaram sobre a inversão de valores tão comuns hoje em dia na sociedade e nos casamentos.

Sobre essa inversão de papéis Salomão escreveu:
  •  Vi os servos a cavalo, e os príncipes andando sobre a terra como servos. Eclesiastes 10:7
  • Por três coisas se alvoroça a terra; e por quatro que não pode suportar: Pelo servo, quando reina; e pelo tolo, quando vive na fartura; Pela mulher odiosa, quando é casada; e pela serva, quando fica herdeira da sua senhora. Provérbios 30:21-23

O que essas palavras têm em comum:

Renato Cardoso explica que o problema em comum é que todos os casos ele retrata pessoas sem condições de ocupar a posição que estão ocupando. Ou seja, uma inversão de posição, pessoas nos lugares errados.

  • O servo no lugar do príncipe, o príncipe no lugar do servo.
  • O tolo não tem condições, sabedoria para administrar muita coisa, então, quando ele tem muito, ele não sabe gerenciar.
  • Nem a mulher odiosa e nem o homem odioso têm condições de estarem casados porque uma pessoa cheia de ódio não tem o que dar.

“Esse é o mal que se observa desde sempre na Terra. Pessoas tentando ser, tentando ocupar um lugar que elas não têm condições de ocupar. Uma inversão total de papéis”, observou.

Homem e mulher com papéis invertidos:

 Nos dias atuais, nem o homem e nem a mulher aceitam o seu papel.

  • “É como se a mulher tivesse uma inimizade em relação ao papel dela. É como se ela odiasse ser mulher. Ela acha que ser mulher é ser fraca, então ela imita o homem, é agressiva, não leva desaforo para casa, quer mandar em todo mundo, porque é isso que o mundo aprova”, destaca Cristiane.
  • A mulher quando é dócil, gentil, bondosa, feminina, é considerada fraca, “Amélia”.
  • O homem, por sua vez, na sociedade atual, tem que ser sensível, cuidar dos filhos, cuidar dos afazeres de casa. Como resultado disso, temos mulheres frustradas porque agora ela tem um homem fraco. Porque no fundo ela não quer um homem que fique limpando a casa, ela quer um homem que tem iniciativa, que cuida dela, que vá na frente.

Um líder, não opressor:

Renato destaca que, embora a humanidade tenha evoluído em vários aspectos, em outros continua igual.

A mulher de hoje quer o mesmo que a do passado: um homem que seja forte, que passe segurança para ela, mas que não a oprima.

  • Ele é tão forte que sabe usar a sua força para proteger a sua família, mas ele é forte também para controlar seus impulsos sexuais por outras mulheres. Isso tem a ver com o que a mulher deseja. Quando ela inverte esse papel e faz o papel do homem na relação, ela olha para o homem e percebe que tem um parasita como marido. Isso não muda, por mais que a sociedade tente impor.
  • A mulher não quer um ditador ela quer um líder. Um líder sabe ouvir opinião, sabe juntar forças.

O que homem quer desde os primórdios:

O homem quer uma mulher que acredite nele, que o respeite, que o coloque para cima, que seja parceira. Alguém que ele tem o prazer de sacrificar a vida por ela.

O que está por trás dessa inversão de papéis:

“Por que a mulher se sente incomodada em ser auxiliadora do homem? E por que o homem quer oprimir a mulher? Isso acontece por causa de uma palavra: medo”, explica Renato.

  • A mulher tem medo de depender do homem, porque ouviu da mãe, das amigas, que homem não presta. Então, com medo de sofrer, ela teme confiar. E, às vezes, o homem dá motivo para ela agir assim, porque não passa confiança para ela. Por isso, ela começa a investir na independência dela, e assim começa a inversão de papéis.
  • Ele quer cuidar dela, mas ela não deixa, então, o homem se frustra porque a mulher não acredita na liderança dele.

O que traz segurança para o relacionamento:

Ou seja, o relacionamento não pode ter como base o medo ou qualquer outra coisa que não seja a Palavra de Deus.

  • “Os papéis são diferentes, não existe o melhor e nem o pior. É como uma empresa. Se todo mundo fosse diretor, quem iria atender o cliente? Se todo mundo fosse faxineiro quem iria dirigir a empresa? ”

Conselho do professor:

“Não olhe para o que a sociedade fala, porque ela está falida, ela não dorme na sua cama. Olhe para o que funciona, a Palavra de Deus é mais segura do que o chão debaixo dos seus pés. Construa sua vida, o seu eu, sobre a Palavra de Deus e não sobre filosofias baratas deste mundo. O mundo inventa crenças e muda a toda hora, mas a Palavra de Deus não muda, há milhares de anos permanece a mesma. E ela determina que homem e mulher têm papéis bem claros e complementares”.

Próxima aula:

Na próxima quinta-feira (09) será realizada a quebra da maldição na vida amorosa. Não falte.

O curso “A Reconstrução do Eu”, acontece todas as quintas-feiras, na Terapia do Amor. Participe no Templo de Salomão ou em uma das localidades da Terapia do Amor mais próxima de você. Consulte aqui os endereços.

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Colaborador

Jeane Vidal / Fotos: Reprodução