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Aprenda como ensinar bons hábitos alimentares a seus filhos

Imagem de capa - Aprenda como ensinar bons hábitos alimentares a seus filhos

Até por volta dos dois anos de idade as crianças não costumam oferecer resistência aos alimentos. Muitas estão até habituadas ao consumo de batatas, cenouras e espinafre, mas em forma de sopa ou papinha. Quando é hora de apresentar estes alimentos em sua forma natural, a criança estranha – e rejeita. Confira a seguir quais cuidados você deve ter com relação à alimentação do seu filho e como incentivá-lo a comer bem:

1. Em primeiro lugar o papel dos pais é controlar o que entra em casa

Se pães integrais e produtos de hortifruti frescos estão sempre à mesa, as crianças terão menos chances de consumir balas e salgadinhos. Além disso, os pais são o grande exemplo dos filhos. Quando a criança senta-se à mesa e vê seus pais se alimentando de forma adequada, com frutas, verduras e legumes, isso a encoraja a consumir estes alimentos.

2. Apresente a comida com capricho

Deixar a mesa posta, usar talheres enfeitados e prato com decoração infantil, estimula a criança a comer nas refeições. A forma de apresentação do alimento, representada pela cor, textura e cheiro, também é importante. Use cortadores para dar um novo formato a um alimento, faça lanches com carinhas de legumes e pratos com cenários. Mas nunca esconda ou minta à criança sobre qual alimento há no prato.

3. Não permita que a criança coma fora de hora

Deixar a criança se alimentar fora da hora estabelecida ou sempre que ela desejar afetará o apetite. Se isso acontecer, estabeleça os horários das refeições. No início, ela pode comer pouco e a refeição deve ser encerrada. Não sirva leite ou outro alimento em substituição, nem mesmo se ela pedir. Só ofereça comida no horário da próxima refeição. Pode ser difícil nos primeiros dias, mas aos poucos ela se adequará aos novos hábitos.

4. Nunca use a sobremesa como castigo

Quando houver doce de sobremesa, ofereça-a como uma parte da refeição, evitando utilizá-la como recompensa ao consumo dos demais alimentos. Caso contrário, no futuro, essa ação pode levar a distúrbios alimentares.

5. Controle a ingestão de líquidos durante a refeições

Tomar água, suco ou refrigerante durante as refeições pode distender o estômago e estimular precocemente a sensação de saciedade. O ideal é oferecer água à vontade nos intervalos das refeições para que a criança não sinta sede na hora de comer. Os sucos naturais podem ser servidos eventualmente, na quantidade máxima de 150 ml/dia. Os refrigerantes não precisam ser proibidos, mas devem ser evitados.

6. Envolva as crianças nas preparações

– Na hora de preparar a lista de compras, chame a criança para ajudar. Deixe que ela vá com você à feira ou ao supermercado para comprar os alimentos, principalmente aqueles que ela se recusa a experimentar. Em casa, ao preparar o prato, peça ajuda para descascar ou misturar algum ingrediente, desde que não haja perigo no manuseio dos utensílios.

7. Limite o consumo de alimentos doces e calóricos

-Crianças têm essa preferência porque o sabor doce é inato ao ser humano e não precisa ser “aprendido” como os demais. É normal que ela queira comer apenas doces. O que os pais podem fazer para limitar o consumo é selecionar, ainda no supermercado, o que gostaria que o filho comesse e, em casa, estabelecer o horário e a quantidade a ser consumida diariamente.

8. Entenda por que o seu filho não quer comer

– Os conflitos nas relações familiares, muitas vezes, refletem na alimentação. A recusa a determinados alimentos pode ser uma tentativa de a criança chamar a atenção dos pais para algo que não vai bem. Tenha uma conversa com a criança, passe a observar o comportamento dela e, assim que descobrir o que está acontecendo, tente reverter a situação.

9. Respeite a saciedade da criança

– O tamanho das porções dos alimentos nos pratos deve ser de acordo com o grau de aceitação da criança. Ela não deve ser obrigada a comer tudo, pois possui mecanismos internos de saciedade que determinam a quantidade de alimentos que necessita. Por isso, deve ser permitido a ela o controle da ingestão de comida. O ideal é oferecer uma pequena quantidade de alimento e perguntar se ela deseja mais.

10. Estimule seu filha a se alimentar sozinho

– Quando já for capaz de se servir à mesa e de comer sozinha, incentive a criança a colocar no prato os alimentos de sua preferência. Se for o caso, deixe-a comer com as mãos e não exija limpeza no momento da refeição. Mas se já manipula muito bem a colher, pode substituí-la pelo garfo.