A síndrome do pânico é caracterizada por crises de ansiedade repentina e intensa com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o transtorno atinge entre 2% e 4% da população brasileira.

Por quase 20 anos Maria Victória Corrêa Escudeiro conviveu com este transtorno que podia ter lhe tirado a vida. Leia abaixo sua história.

O início:

A fashion designer conta que as crises começaram logo após dois acontecimentos: a morte do irmão e o contato com uma vizinha serva de encostos. “O médico disse que foi estresse pós traumático pela morte do meu irmão. Porém lembro de ter a primeira crise depois de sair da casa de uma vizinha que manifestava entidades. No dia em que presenciei isso, saí de lá mal, com pânico”, lembra.

Além disso, a pessoa que enfrenta a síndrome do pânico pode ter vários sintomas, como sudorese, náusea, tremores, ansiedade e forte sensação de morte. No caso de Maria não era diferente. “Eu tinha certeza que ia matar alguém ou enlouquecer. Por isso, eu não comia com faca e garfo, vivia sentada em uma cadeira e segurando forte com as mãos achando que isso poderia me segurar se caso eu saísse de mim”, fala.

O tratamento:

Maria fazia tratamento com psiquiatra, tomava remédios e chegou a ficar internada em clínicas. Mesmo assim, “os medicamentos não surtiam efeito, então comecei a me cortar, a beber e a fumar para lidar com as crises. Bebia mais de 10 latões de cerveja com a intenção de ficar anestesiada. Com essa mistura de remédios e bebida muitas vezes eu chegava a fazer coisas que não lembrava no outro dia, daí ia para internação”, diz.

A cura:

Os anos passavam e Maria não enxergava uma solução para o problema. Até o momento em que uma vizinha apresentou à jovem o trabalho do “Depressão tem Cura” (DTC).

“Eles conversaram comigo sobre o grupo, me deram o livro ‘Eu venci a depressão’ e me convidaram para as reuniões. Na mesma semana eu decidi participar na sexta-feira e saí de lá muito melhor. Mas as crises sumiram definitivamente quando abandonei os vícios. Desde então não tive mais nada e minha vida começou a ser transformada de dentro para fora”, afirma.

Atualmente:

Maria Victória faz parte do “Depressão tem Cura” no Templo de Salomão e nunca mais teve ataques de pânico. “Minha vida é maravilhosa, posso dormir em paz, pois eu tenho certeza de que Deus é comigo em todos os momentos. Hoje eu tenho vontade de viver”, comemora.

E acrescenta: “não espere 20 anos para buscar ajuda, não deixe pré-conceitos atrapalharem o que podemos fazer por você. Eu ouvia que a síndrome do pânico não tinha cura, só controle através de remédios e que Deus não podia fazer nada. Mas quando parei de ouvir isso e resolvi dar uma chance para o DTC e, principalmente, para Deus, fui completamente curada.”.

Faça isso:

Você enfrenta a síndrome do pânico, a depressão, a ansiedade ou outra doença da alma? Busque ajuda no Depressão tem Cura. Converse agora mesmo com um agente do bem pelo WhatsApp: 11 3573 3662.