Um estudo realizado pela Universidade Rutgers (EUA) comprovou que a bebida alcoólica transforma o DNA de quem está bebendo, fazendo essa pessoa precisar ingerir mais álcool. Dessa maneira, o alcoolismo se torna um ciclo vicioso.

De acordo com os resultados, o consumo excessivo de álcool causa mudanças genéticas no relógio biológico do corpo, no sistema de resposta ao estresse e na vulnerabilidade ao álcool. Assim, as pessoas passam a buscar o álcool quando se sentem estressadas e bebem cada vez mais. E quanto mais bebem, mais necessidade sentem de beber.

“Descobrimos que pessoas que consomem muito álcool podem estar mudando seu DNA de uma forma que as faz querer beber ainda mais”, disse em comunicado da universidade Dipak K. Sarkar, principal autor do estudo. “Isso pode ajudar a explicar por que o alcoolismo é um vício tão poderoso.”

O crescimento do alcoolismo e a cura para ele

Desde 2006, o consumo de álcool no Brasil não para de crescer. Se naquele ano a média de consumo era 6,2 litros de álcool puro por ano para cada habitante com mais de 15 anos de idade, atualmente essa média chega a 8,9 litros.

No Brasil, são pelo menos 5,7 milhões de alcoólatras, o que equivale a mais de 12% da população com idade entre 12 e 65 anos.

O alcoolismo é responsável por 5,9% de todas as mortes no mundo. Ou seja: mais de 3,3 milhões de pessoas falecem todos os anos por culpa do álcool. Ademais, 25% das mortes de pessoas que têm entre 20 e 39 anos de idade são causadas diretamente pela bebida alcoólica.

Wellington poderia ser um desses mortos. De fato, durante 30 anos ele foi um dos 570 milhões de alcoólatras que existem no mundo. Ele chegava a beber três litros de cachaça por dia. Mas, felizmente, encontrou a cura para sua doença.

Assista ao vídeo abaixo e conheça a história dele:

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