A desobediência alimentada pelo orgulho

Entenda uma das razões pelas quais a vida de muitas pessoas, mesmo frequentando a Igreja, não é abençoada

Imagem de capa - A desobediência alimentada pelo orgulho

É estranho notar que algumas pessoas assíduas na Igreja aparentemente usam a fé mas veem algumas áreas ficarem estagnadas e, por isso, suas vidas não se desenvolvem. Por outro lado, é comum ver pessoas que chegam à Igreja totalmente fracassadas, porém, ao expressarem a fé, em pouco tempo são abençoadas e contam os testemunhos da manifestação de Deus em suas vidas. Nesse último caso, aquelas que alcançam as bênçãos de Deus têm em comum o fato de obedecerem à Palavra dEle e a direção vinda do Altar.
A desobediência à Palavra de Deus é uma das razões que impedem que se alcancem os resultados da fé e o agir de Deus na vida da pessoa. Alguns até A obedecem em determinadas situações, mas em outras insistem em ter atitudes conforme a vontade delas, desprezando a orientação que recebem. Elas revelam, assim, que têm orgulho em seu interior.
As consequências do orgulho
No passado, o povo de Israel tinha deixado de adorar a Deus. Direcionados pelo rei Acabe, abandonaram o Altar do Senhor e passaram a oferecer culto a Baal. Então, enviado por Deus, o profeta Elias anunciou a Acabe que se aquela situação continuasse Deus não enviaria chuva nem orvalho sobre a terra. (1 Reis, 17.1).
E assim aconteceu durante três anos e meio – período que não houve chuva. Israel estava em ruínas: a miséria, a fome e as mortes faziam parte do cenário em que vivia aquele povo. Mesmo tendo visto se cumprir o que o profeta havia determinado, Acabe, com seu orgulho, não deixava o povo se reaproximar de Deus. Então, preferiu fazer conforme sua vontade, buscando recursos de sobrevivência em fontes secas. (1 Reis, 18.5,6).
Acabe sabia que o Deus de Elias tinha poder para enviar chuva e mudar a situação, mas, orgulhoso, não reconheceu que a solução não era aquela ao seu modo. O mesmo acontece atualmente, quando muitas pessoas tentam buscar a felicidade da maneira delas, com a “força do braço” e longe de Deus. Elas sabem o que precisa ser feito, porém não O obedecem e permanecem com o seu Altar destruído.
Reconstrução do Altar
“Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; Elias restaurou o altar do Senhor, que estava em ruínas.” (1 Reis, 18.30).
Só depois que o Altar do Senhor foi reerguido é que o poder de Deus se manifestou em Israel e ficou conhecido que só o Senhor é Deus.
Em uma de suas colaborações para o blog do Bispo Edir Macedo, o Bispo Franklin Sanches explicou que o Altar representa a vida com Deus e falou da importância da obediência para ter a vida transformada.
“Enquanto seu Altar estiver em ruínas, sua vida estará em ruínas. Enquanto seu Altar estiver caído, você estará caído. Isso é inevitável e não há como fugir! O Altar representa comunhão com o Altíssimo, lugar de sacrifício, de entrega, de ficar na dependência do Todo-Poderoso. Só quando a pessoa entende isso e obedece é que tudo muda.”

Foi o que aconteceu com o autônomo Fernando Gomes Leal, de 28 anos (foto a esq.). Ele conta que frequentava a Universal, porém não se importava em obedecer aos ensinamentos e à direção que recebia.
“Eu guardava muito ódio, o pastor ensinava que era preciso liberar perdão, mas eu era muito orgulhoso e não perdoava nem reconhecia meus erros. Não entendia que a mudança tinha que começar em meu interior”, pontua.
Ele enfatiza que por ter muitas amizades na área artística não abria mão de frequentar baladas. Buscava a felicidade na fama, nas mulheres e nos amigos. Contudo era infeliz e tinha a sensação de que lhe faltava algo. Foi dessa forma que Fernando frequentou a Universal por dois anos.
O despertar para a obediência
Certo dia, ele ouviu algo de um pastor que marcou sua vida. “Ele disse: ‘você precisa buscar o Espírito Santo acima de todas as coisas, o restante será acrescentado e vem como a cereja do bolo.” Depois de ouvir essas palavras, Fernando passou a desejar o Espírito Santo e, consequentemente, a dar ouvidos ao que lhe era ensinado. Então, decidiu obedecer e não mais ter atitudes conforme sua vontade.
“Eu não reergui o meu Altar, mas o construí do zero, porque eu estava dentro da Igreja mas não tinha vida com Deus. Passei a obedecer ao que era ensinado e a priorizar Deus na minha vida. Me livrei de todo o ódio que carregava e tive o batismo com o Espírito Santo. Foi aí que minha vida foi transformada.”
Fernando alega que depois de ter recebido o Espírito de Deus sua felicidade deixou de estar condicionada a amizades e baladas e que tem visto a cada dia as bênçãos decorrentes de sua obediência. Recém-casado e feliz, ele também tem prosperado após ter recebido do Alto a direção para montar seu próprio negócio. Ele afirma que jamais deixa de investir no Altar.
“É o meu tudo pelo tudo de Deus. Hoje sou feliz porque temos essa parceria”, conclui.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Fotolia e Demetrio Koch