“Eu era movido pela mágoa, pelo ódio e pelo rancor”

Alan só retomou sua vida quando retornou à Presença de Deus

Imagem de capa - “Eu era movido pela mágoa, pelo ódio e pelo rancor”

Alan de Almeida é de Realengo, um dos mais extensos bairros do Rio de Janeiro. Ele conta que quando chegou à Universal lutou contra os vícios e muitos problemas na família. “Fiz o processo de libertação, recebi o Espírito Santo e fui levantado a obreiro. Quando tinha uns três anos e meio na Obra, passei por uma situação sentimental que me deixou muito entristecido e magoado e essa mágoa fez com que eu saísse da Presença de Deus.”

Alan começou a trabalhar à noite e a frequentar os mesmos ambientes que ia quando não era da Universal. “Ali fui me envolvendo novamente com o mundo, como bailes funk, bebidas, mulheres e cheguei achar um papelote de cocaína no chão e cheirar. Fui usuário de maconha e para proteger minha vida andava armado também. O velho homem, a velha criatura, e todo aquele sentimento ruim voltaram para mim. Eu era movido pela mágoa, pelo ódio e pelo rancor.”

Houve uma situação em que ele quase perdeu a vida. “Eu trabalhei à noite, entreguei o meu plantão e, quando voltava para casa, um caminhão desgovernado me jogou para fora da pista. Eu caí, me machuquei todo, ralei o braço e quebrei a perna. Se naquele momento eu morresse, não teria a Salvação. Decidi voltar para Deus. Procurei o pastor da Igreja, pedi perdão a ele e recomecei.”

Alan buscou o Espírito Santo com toda a sua força e se entregou. “Comecei a evangelizar, a ganhar almas, a estender a mão para aquele aflito e necessitado e isso foi me dando força, me levantando e me edificando. Graças a Deus, conheci a minha esposa, nos casamos e hoje eu tenho uma família de Deus. Tenho paz, alegria e também alguém que me ama ao meu lado. Já não me sinto mais só porque eu tenho o Espírito Santo. Estou de volta como obreiro, para honra e glória do nosso Senhor Jesus Cristo”, finaliza.

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Colaborador

Eduardo Prestes / Foto: Reprodução