Por que o ser humano prefere a facilidade?
Você já se deparou com alguns dos seguintes pensamentos “vou comer esse doce hoje e amanhã cuido da alimentação” e a reeducação alimentar nunca começa? Ou “ah, não vou fazer esse curso, é muito difícil para entrar e demora anos para terminar” e, com isso, a vontade de prestar vestibular não sai do campo das ideias? Ou então “estou cansado para ir à academia porque trabalho muito” e o cuidado com o corpo não entra nos seus planos?
Se a resposta for afirmativa para alguma dessas situações (ou outras semelhantes), você tem colocado a facilidade no lugar do sacrifício.
Qual é o problema disso?
O próprio Deus nos orienta em Mateus 7.13-14 que “larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida, são poucos os que
a encontram.”
Neste versículo, o Senhor se refere à Salvação e a tudo que pode comprometê-la. Ou seja, normalmente, o que é mais fácil e mais cômodo nos leva para essa “porta larga”. “O caminho do preguiçoso é cheio de espinhos, mas o caminho do justo é uma estrada plana.” (Provérbios 15.19).
Saindo da zona de conforto
Abraão tinha 75 anos quando saiu de Harã. Deus apenas disse que ele saísse. Assim, ele se colocou à disposição para peregrinar até uma terra que seria determinada pelo Altíssimo. Seria muito mais confortável continuar em Harã com sua família, mas o sacrifício de obedecer e confiar que, mesmo tendo que viver dias difíceis, colheria bons frutos prevaleceu.
O Senhor queria levá-lo a uma terra melhor, torná-lo o pai das nações, mas Abraão precisava dar esse passo para isso. Assim, quando chegou à terra de Canaã, Deus contou que aquela seria a sua herança.
“E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti; E estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por Deus, e à tua descendência depois de ti. E te darei a ti e à tua descendência depois de ti, a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão e ser-lhes-ei o seu Deus.” (Gênesis 17.6-8).
Foi lá que Abraão viveu os melhores dias de sua vida. Deus abençoou Isaque, seu filho, que herdou a linhagem do nosso Senhor Jesus Cristo (que veio 2000 anos depois). Por meio de todas as provas de fé que viveu, a Bíblia diz que Abraão é o pai da fé e que todos os verdadeiros cristãos são descendentes espirituais dele.
Saia de Harã
Dentre muitos ensinamentos que podemos assimilar com o exemplo de Abraão, definitivamente, o principal é a importância de sacrificar.
Porque se a pessoa não vencer o próprio eu, as próprias vontades, jamais conseguirá vencer.
Se você não conseguir abrir mão de comer doce toda hora, jamais conseguirá ter saúde boa; se você não vencer a preguiça de ler e estudar, jamais desenvolverá sua inteligência; e se você não cuidar da sua alma, não conquistará a Salvação.
Um dos maiores inimigos do ser humano na atualidade é o comodismo. Falta coragem e força de vontade para mudar a realidade em que se vive. O pior é que, na maioria das vezes, a pessoa sabe que está errada, mas prefere colocar obstáculos para não sair da zona de conforto em que se encontra. São pessoas que querem mudança de vida, mas não querem mudar. E, assim, acabam administrando problemas.
Se você decidir sair de Harã, assim como Abraão fez, toda essa realidade pode ser transformada. Basta dar o primeiro passo. Porque sempre há uma terra melhor para onde o Senhor quer nos levar.
Te vejo no Altar.
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