A palestra da Terapia do Amor chegou à capital mineira nesta quinta-feira (13). Milhares de pessoas se reuniram na Universal, em Belo Horizonte, para participar de mais uma edição da “Caravana da Fé” pelo Estado.

Como ser um casal melhor:

O primeiro ensinamento foi direcionado aos casais que reconheciam a necessidade de mudar pelo bem do relacionamento.

“A primeira lição que vocês devem aprender é que não há reconciliação sem sacrifício. Até Deus precisou passar por isso, pois, para Se reconciliar com o ser humano, precisou sacrificar Seu Filho, para que fôssemos perdoados e voltássemos a ter relacionamento com Ele. No casamento não é diferente. Para ser feliz no amor é preciso sacrificar, matar o que faz mal à relação: a mágoa, o vício, o orgulho, a própria vontade, a pornografia, a amante, amizades, o seu jeito… Só vocês sabem o que é. Vocês precisam tomar essa decisão: ou isso que atrapalha vai morrer, ou o casamento vai morrer”, explicou o Bispo Renato.

Cortando raízes ruins:

Para resolver definitivamente um problema na vida amorosa — seja solteiro ou casado — é preciso identificar a raiz e cortá-la. Não adianta mexer apenas nas folhas, frutos ou galhos. O Bispo Renato e sua esposa, Cristiane, usaram suas próprias experiências para ilustrar o ensinamento.

“Todos os problemas no casamento têm uma raiz. Eu, por exemplo, não sabia ser marido. Aprendi isso vendo meu pai, que também não sabia, pois foi criado apenas pela mãe. Eu era uma cópia dele, porque não tive um exemplo melhor e reproduzi os mesmos erros. Então, decidi mudar minha fonte e aprender com Deus, o Criador do casamento, a ser marido”, disse o Bispo Renato.

“Antes de decidir mudar, eu fazia o que muitas pessoas fazem: quando a Cristiane reclamava de algo em mim, eu dizia que era meu jeito e que não mudaria — outra raiz. Mas entendi que deveria colocar as coisas em seu devido lugar: Deus em primeiro, depois ela e o trabalho em terceiro. Eu não deveria apenas prover o material, mas cuidar dela, atender às suas necessidades”, completou.

A raiz da insegurança:

Cristiane também expôs sua experiência, explicando que sua insegurança nasceu na infância. “Cresci tímida, achando que qualquer uma era melhor do que eu. Isso veio da forma como fui criada com minha irmã. Para mudar meu casamento, tive de parar de achar que meu valor vinha do Renato. Eu precisava parar de correr atrás dele para receber atenção. Quando comecei a arrancar essa raiz, passei a enxergar meu potencial e a investir em mim. Eu não precisava mais da atenção dele — eu mesma me dava atenção. Assim, ele viu que eu era muito interessante e comecei a atrair meu marido sem pedir por isso.”

Eliminando a raiz:

Para matar uma raiz negativa é preciso:

– Primeiro, descobrir quais raízes estão te atrapalhando. Pense e reflita sobre por que você age, como age e por que faz o que faz.

– Depois, encontrar o “veneno ideal”, que geralmente é o oposto daquilo que prejudica você.

• Se é orgulhoso, invista na humildade.
• Se tem mágoa, perdoe.
• Se o problema é “seu jeito”, faça o contrário do que ele manda.
• Se a raiz é a traição ou a busca por atenção do sexo oposto, invista no temor a Deus — pois quem teme a Deus sabe que trair o parceiro é antes pecar contra Ele.

“Quando você corta a raiz, é claro que sentirá dor. Vai precisar se esforçar, investir em oração e vir à Terapia do Amor. Mas você se tornará uma pessoa muito melhor”, concluiu o Bispo.

Veja mais:

Confira, também, outros momentos desta visita e depoimentos de quem participou deste encontro de fé e poder clicando aqui.

Veja como foram os encontros anteriores clicando aqui e aqui.

Propósito:

As próximas quintas-feiras da Terapia do Amor serão dedicadas a esse tema, e acabará no dia 25 de dezembro, com a Santa Ceia da Família. Participe no Templo de Salomão ou na Universal mais próxima.