Desde a infância, a advogada Eloah da Silva Rampinelli, hoje com 40 anos, descobriu sua primeira paixão: o carnaval. Incentivada pela mãe, ela frequentava festas em clubes e matinês, se envolvendo cada vez mais com as festividades.

Mas foi aos 20 anos que ela passou a viver o carnaval de forma mais intensa. “Fui algumas vezes para Salvador (BA) e passava horas bebendo atrás do trio elétrico”.

Vazio na alma e no bolso

A paixão pelo carnaval, no entanto, escondia um vazio interior: “Eu queria pegar aquela alegria de fora e trazer para dentro de mim. Mas quando a festa acabava, era uma dor profunda na alma”, ressalta.
Não bastasse a angústia e o sentimento de solidão, Eloah ainda contraía dívidas para o restante do ano: “Eu sempre dizia que a festa durava um ano e sete dias: sete dias de festa e um ano de dívidas”.

Encontro com a paz

Um dia, seus pais, que já estavam frequentando o Templo de Salomão a convidou para participar de uma reunião. “Eu senti algo diferente lá, uma paz que não tem como explicar”, relembra.

A partir de então, ao obedecer a direção que vinha do Altar, Eloah se libertou da ilusão de prazer nas festas, das bebidas e dos sentimentos ruins, por meio do entendimento da Palavra de Deus.

Uma nova vida

Então, em busca de uma nova vida, ela se batizou nas águas e, poucas semanas depois, recebeu o Espírito Santo: “Toda a felicidade que eu buscava encontrei naquele momento”.

Hoje, Eloah não necessita de nenhuma alegria enganosa ou passageira. “Eu sou fonte de felicidade, a alegria sai de dentro de mim, não preciso mais que venha de fora”, garante.

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