As pessoas se rendem ao sentir, antes de se arriscar a pensar.

Pensar exige esforço; já os sentimentos chegam sem serem chamados. Mas é no esforço que se planta e se colhe, enquanto o sentimento, por si só, não move nada, nem mesmo a tão falada empatia. Essa, na verdade, é apenas um alívio ilusório: parece consolar, mas não transforma. Quem pensa, sim, age, ainda que seja em oração.

Sentimentos vêm e vão. A razão, não: ela cobra mudança, atitudes, escolhas. Talvez seja por isso que tantos preferem viver só no coração, porque assim não precisam agir, apenas sentir, por cinco minutos.

Uma coisa é certa: suas emoções não vão mudar sua vida. Sua razão, sim. E é pela preguiça de pensar que muitos sofrem mais do que precisariam e consequentemente não conhecem a Deus.

“Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas, Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me ENTENDER e me CONHECER , que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jeremias 9:23-24)