O Outubro Rosa, amplamente conhecido como o mês internacional de conscientização sobre o câncer de mama, vem tendo um papel fundamental nos últimos tempos. O que muitos ainda não sabem é que, além do câncer de mama, atualmente a atenção também se volta para outro desafio significativo: o câncer do colo do útero. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), vinculado ao Ministério da Saúde, os números são impactantes. No caso de câncer de mama, até julho deste ano já foram registrados 73.610 novos casos; já para câncer de colo do útero foram 17.010 no mesmo período. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também aponta para a gravidade desses números no mundo todo: em 2020, 2,2 milhões de mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama e no mesmo ano 604 mil foram diagnosticadas com o câncer de colo do útero, dados esses que revelam a urgência de abordar essas duas questões de saúde da mulher.

Durante o mês de outubro, muitas instituições se mobilizam, disponibilizando exames de saúde gratuitos para a mulher, iniciativa que tem como meta aumentar as chances de detecção precoce, reduzir os riscos de evolução do câncer e promover uma resposta mais eficaz aos tratamentos disponíveis. Vale colocar que, nesse cenário, o diagnóstico precoce se revela como um grande aliado: quanto mais cedo forem identificados, maiores serão as chances de impedir sua propagação para outros órgãos, além de reduzir as taxas de mortalidade.

A ginecologista oncológica do Hospital Moriah, Luisa Marcella Martins, reitera que o Outubro Rosa “desempenha um papel crucial na conscientização e na promoção da saúde das mulheres, incentivando a prevenção e o diagnóstico precoce. A campanha global tem salvado vidas ao enfatizar a importância da saúde ginecológica e do acesso a exames médicos regulares”.

Aí entra em cena a palavra “autocuidado”. Ao compreender o propósito do Outubro Rosa, você passa a dimensionar a importância de cuidar da sua saúde – algo que inclui a prática regular de autoexames e o agendamento de consultas periódicas com um profissional. Ao fazer isso, você também contribui para a conscientização e para a proteção da saúde das mulheres em todo o mundo.

Saiba mais detalhes sobre essas duas doenças no infográfico abaixo: