thumb do blog Renato Cardoso
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Casados: e se vocês mudassem a pergunta?

Imagem de capa - Casados: e se vocês mudassem a pergunta?

Quando o marido ou esposa envereda por este caminho, normalmente acaba chegando no terrível destino das cobranças e frustrações conjugais. O caminho é esta linha de pensamento:

Quais são os meus direitos nesse casamento? O que o meu cônjuge não tem feito por mim? Onde ele(a) tem deixado a desejar?

Você sabe, a pergunta dirige a resposta. A ordem que você dá ao seu cérebro com as perguntas acima é de encontrar falhas no seu parceiro. E como obediente servo, seu cérebro rapidamente lhe trará as respostas.
“Você tem direito de comprar as coisas que você gosta também.” “Ele nunca faz nada para você em datas especiais.” “Ela não cuida da aparência como eu gostaria.”
A lista pode ser muito longa. É um erro muito comum.
É claro que há momentos em que essas perguntas são certas e necessárias, como para quem está em um relacionamento abusivo e esqueceu de si para viver apenas para o parceiro. Mas o alerta aqui é para quem engata numa maneira de pensar que lhe faz assumir a posição de cobrador(a) no relacionamento. E quem gosta de cobrador? Quem sonhava quando criança em crescer e ser cobrador de dívidas? Convenhamos: por toda dignidade que qualquer profissão merece, a de cobrador não é uma das mais invejadas.
Por que então assumir essa posição no casamento?
A grande sacada é que as coisas podem mudar radicalmente se o marido ou esposa tão somente mudar as perguntas:

Quais as minhas obrigações nesse casamento? O que eu não tenho feito pelo meu cônjuge que deveria estar fazendo? Onde tenho deixado a desejar?

Só pode cobrar quem faz. Só quem muda pode pedir mudança. Só quem dá o exemplo pode inspirar outros a serem melhores.