O que o dízimo mostra sobre as suas prioridades

O ato de ser dizimista fiel é um dos ingredientes principais para manter a comunhão e a intimidade com Deus

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Infelizmente, muitos cristãos não são dizimistas fiéis. Reclamam de ter que dizimar, tocam no que é de Deus e, com isso, são desobedientes à Sua Palavra. Mas por que agem assim? Porque ainda não entenderam a real importância dessa atitude.

A lei do dízimo foi instituída por Deus a partir da criação do homem. No Jardim do Éden, Ele disse: “de toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2.16-17).

Era proibido tocar no fruto porque era a primícia, ou seja, o dízimo de Deus, como explica o Bispo Edir Macedo em seu blog: “Deus nunca revogou a Lei dos dízimos. O Senhor deu ao homem o domínio sobre todos os animais, na Terra, nos céus e nos mares; deu-lhe a autoridade sobre toda a Terra; deu-lhe o direito de multiplicar-se. Eram apenas dois, hoje são sete bilhões. Esse direito, nem anjos, arcanjos, querubins ou serafins tiveram. Muito menos o diabo e seus demônios. Só o ser humano recebeu o dom de trazer à existência seres inteligentes como Ele. Mas, para estabelecer seus limites e fazê-lo reconhecer o Senhor como único Deus e Criador, foi colocada no meio do Jardim do Éden a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Ela era o símbolo da autoridade suprema do Altíssimo que jamais poderia ser violada”.

Contudo, como se sabe, Adão e Eva desobedeceram ao pedido de Deus e, depois que comeram do fruto, foram expulsos do Jardim do Éden e também da presença Divina.

Não adianta fazer do seu jeito
O mesmo acontece nos dias de hoje com aqueles que não são dizimistas fiéis.

A empresária Sandra Gonçalves (foto abaixo), de 56 anos, é um exemplo. Ela conta que começou a frequentar a Universal em 2016 e tentava ser dizimista. “Eu era de outra denominação há 20 anos, mas minha irmã começou a ouvir a Rede Aleluia e me convidou para ir com ela à Igreja. Eu já dizimava, mas não tinha fidelidade e tive dificuldade de me tornar dizimista fiel”, revela.

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Ela relata o motivo de sua dificuldade de dizimar: “eu não tinha organização financeira nem sequer sabia o meu ganho. Por isso era complicado separar os primeiros 10%. Eu sempre achava que se dizimasse certinho faltaria dinheiro para pagar as contas no final do mês”, aponta.

Então, o que já estava ruim em sua vida piorou: “tudo virou uma bagunça e faltava o básico para alimentação e para honrar os gastos fixos, como condomínio, água e luz. Quando vieram cortar a luz, tentaram nos subornar e houve uma confusão. Tive um dedo do pé quebrado por um dos agentes da empresa. Fui para a delegacia e o Instituto Médico Legal. Foi uma vergonha total”, detalha.

Em 2018, depois de refletir sobre sua condição financeira e espiritual, Sandra decidiu tomar uma atitude. “Minha vida estava destruída e eu era uma empresária falida e sem direção. Foi quando entendi que se eu não estava honrando a Deus como Ele me honraria? Fiz um voto com Ele e decidi colocar em prática a fidelidade”, afirma.

De lá para cá, Sandra e sua família conseguiram se reerguer. “Abrimos uma empresa no ramo de brindes.Fabrico produtos personalizados para empresas, o faturamento só aumenta e estamos com serviços grandes.”

Para a empresária, o sucesso é apenas uma das consequências de priorizar o Altíssimo. “Fidelidade é a aliança que nos conecta a Deus. E Ele traz às nossas mãos tudo de que precisamos e o que nem sonhamos. Tenho tido experiências nunca vividas, coisas grandes que só o Deus Vivo pode fazer”, completa.

O primeiro
Deus sempre está pronto para atender seus Filhos. Porém, Ele deve ser o primeiro na vida daqueles que O consideram como o Senhor, assim como fez João Batista, quando lhe perguntaram sobre a vinda de Jesus: “João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça.” (João 1.15-16).

João Batista era mais velho que Jesus, mas reconhecia que havia nascido para preparar o caminho para o Seu Senhor. Deve ser também dessa forma com os dizimistas, explicou o Bispo Renato Cardoso em uma reunião no Templo de Salomão, em São Paulo: “se você colocar Deus como o primeiro e for o segundo, Ele vai considerá-lo também como o primeiro para Ele”.

O prazer de deus
O Senhor tem prazer em fazer prosperar a vida daqueles que O honram, como está em Malaquias 3.10: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.”

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Colaborador

Ana Carolina Cury / Fotos: Demetrio Koch e cedidas