Notícias | 21 de Fevereiro de 2021 - 00:05
Novo presidente dos Estados Unidos começa seu mandato com medidas contra o que prega a Bíblia e promove censura velada a quem discorda delas
A perseguição aos cristãos e conservadores se intensificou desde que o esquerdista Joseph Biden assumiu a presidência dos Estados Unidos em janeiro deste ano. Após aprovar uma série de medidas para proteger e favorecer a comunidade LGBTQIA+, implantou uma espécie de censura às vozes cristãs contrárias.
Joe Biden assinou no primeiro dia de mandato uma ordem executiva para proteger homossexuais e transgêneros contra a discriminação em escolas, no sistema de saúde, no trabalho e nos outros âmbitos sociais
norte-americanos.
É indiscutível que qualquer pessoa deve ser protegida da discriminação, mas a esquerda de Biden usa isso como cortina de fumaça para confundir a população. No documento é dito que “as crianças devem ser capazes de aprender sem se preocupar se não terão acesso ao banheiro, vestiário ou esportes escolares”. Ou seja, meninos e meninas não serão obrigados a usar banheiros diferentes, o que compromete a segurança e gera ainda mais confusão nas mentes ainda em formação, já que a medida proíbe a diferenciação entre orientação sexual e identidade de gênero.
Conforme a ordem executiva, mulheres trans podem competir em jogos e campeonatos femininos, assim como homens trans em jogos masculinos. Ryan Anderson, membro da conservadora Heritage Foundation, afirmou ao jornal norte-americano Christian Post que a ordem de Biden ameaça a “igualdade e justiça nos esportes para pessoas do mesmo sexo”, que deve ser considerada a “realidade de que homens e mulheres são biologicamente diferentes” e que esse pode ser “o fim dos esportes femininos como os conhecemos”.
Além disso, lamentou que “os planos de saúde devem pagar pelos procedimentos de transição de gênero e os médicos e hospitais devem realizá-los”, segundo a ordem presidencial.
No fim de janeiro, Biden suspendeu a proibição de transgêneros ingressarem nas Forças Armadas do país, que seu antecessor, Donald Trump, havia instituído em 2017.
As medidas esquerdistas para destruir a instituição familiar levantaram vozes cristãs contrárias, mas elas foram censuradas. Prova disso é que o Facebook bloqueou por 24 horas o perfil do professor universitário cristão Robert Gagnon, da cadeira de Teologia do Novo Testamento na Universidade Batista de Houston, no Texas, por ele ter “incitado a violência” após defender um amigo que criticou as medidas de Biden.
Gagnon disse ao Christian Post que ele e seu amigo abominam a violência e que o bloqueio “é apenas uma desculpa patética e velada para a censura de qualquer visão crítica em relação à ‘tirania trans’ sobre nossa consciência, religião e razão”. O presidente do Conselho de Pesquisa da Família, Tony Perkins, disse ao mesmo jornal que as medidas de Biden prejudicam “as pessoas de fé e organizações baseadas na fé que fornecem serviços sociais, ainda mais vitais no meio de uma pandemia” e que afetarão “os americanos comuns com valores bíblicos e conservadores”.
São os deputados e senadores (o Poder Legislativo) dos Estados Unidos que discutem, criam, mudam e aprovam leis. Perkins lembra que esses mesmos legisladores rejeitam medidas que desrespeitam princípios cristãos há décadas e considera que Biden, com suas ordens executivas, passa por cima da autoridade deles, desqualificando o Congresso e contrariando a Bíblia. E agora tenta calar quem se mostra contrário a suas medidas esquerdistas e anticristãs.