Como acertar no amor depois de um divórcio

Fábio e Cleuza entenderam a importância de priorizar as etapas antes de se casarem

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O motorista Fábio Augusto Maín, de 42 anos, (foto abaixo)  e a gerente de vendas Cleuza Ribeiro Cardoso Maín, de 33 anos, sabem hoje o que é ter um relacionamento feliz. No entanto, no passado, eles já sentiram a dor de fracassar nos relacionamentos.

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Fábio chegou à Universal depois de dois divórcios. “No primeiro casamento, foram sete anos de brigas, agressões verbais e desconfianças.

Com a separação, tentei outros namoros, mas sem sucesso. Depois de um tempo, conheci uma moça e nos casamos. Pensei que seria tudo diferente e foi, pois, com quatro meses de casado, fui traído. Não queria acreditar que, mais uma vez, o fracasso estava na minha frente”, recorda.

Cleuza, por sua vez, saiu de um casamento cheia de mágoas, traumas e descrente do amor. “Certa vez, meu ex-marido chegou transtornado depois de passar a noite fora. Ele me agrediu e falou que não me amava mais. Já tínhamos nos separado quatro vezes, e, mesmo assim, fiquei sem chão. Veio a depressão. Eu não conseguia comer, dormir ou trabalhar. Tentei o suicídio duas vezes”, diz.

DESESPERO SENTIMENTAL
Assim como Fábio e Cleuza, muitas pessoas se sentem sem rumo depois de uma decepção amorosa – e não é para menos. As consequências do divórcio não são apenas afetivas, a saúde também é afetada, como aponta uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, realizada durante 15 anos com mais de 1,2 mil pessoas.

Muitas, por estarem machucadas, entram em um ciclo difícil de lidar: ou se isolam e evitam se relacionar de novo ou engatam um relacionamento sem terem se curado do anterior – o que é indispensável. Foi o que Fábio e Cleuza entenderam quando conheceram as palestras da Terapia do Amor.

O QUE ELES FIZERAM?
Nos encontros, ainda sozinhos, eles avaliaram o que levou os outros relacionamentos ao fim e souberam lidar com seus erros. Eles se livraram do peso da culpa e, com as orientações que receberam, entenderam o que precisavam melhorar. Buscaram ter primeiramente um relacionamento com Deus e compreenderam que precisavam se valorizar.

Somente depois disso se sentiram aptos a buscar um novo relacionamento e para acertar na escolha da pessoa adequada também priorizaram a direção vinda do Altar.

Fábio e Cleuza se conheceram e, quando decidiram oficializar a união, também deram prioridade ao Altar: eles se casaram há cinco anos, durante a Celebração de Casamentos, no Templo de Salomão, em São Paulo.

Agora, eles buscam praticar o que aprendem semanalmente nas palestras. “Uma vez, discutimos por algo que não concordávamos e dormimos brigados. Na manhã seguinte, o dia pareceu ruim o tempo todo. Reconhecemos e lembramos o que aprendemos. Depois desse dia, decidimos resolver os problemas o mais rápido possível. Hoje nosso relacionamento é uma bênção porque aprendemos de Deus, o Autor do Amor, como nos relacionarmos”, conta Fábio.

Cleuza concorda e diz que “há diálogo, respeito, carinho e compreensão. Ele me completa e posso dizer que o amo e sou muito amada”, finaliza.

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Colaborador

Flávia Francellino / Fotos: Getty Images e cedidas