“A doença permitiu que eu desenvolvesse a minha fé”

Conheça a história da baiana Elizângela Maria Nonato da Silva. Ela venceu uma trombose intestinal

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A economista Elizângela Maria Nonato da Silva, de 40 anos, que frequenta a Universal há 12 anos, aprendeu que a fé é capaz de resolver qualquer dificuldade. E foi esse aprendizado que a ajudou a superar um problema grave de saúde. “Eu fiz um tratamento por conta de um problema de saúde anterior e passei a ter prisão de ventre. Os médicos, então, prescreveram remédios para resolver isso, mas não adiantou”, conta. Porém, com o intestino preso, Elizângela fez força para evacuar e o esforço gerou o rompimento do intestino. Ela perdeu muito sangue e, por isso, ficou desacordada.

Segundo o médico gastroenterologista Rogério Toledo, esse fato é normal nesses casos em que ocorre a trombose mesentérica (mais conhecida como trombose intestinal). Ele explica que a trombose intestinal acontece quando um coágulo entope um vaso sanguíneo, o que bloqueia a passagem do sangue. Com isso, a irrigação de parte do intestino é comprometida e, com a falta de sangue, começa um processo de necrose, ou seja, o tecido morre.

O problema, quando não solucionado, pode levar à morte, pois o intestino fica exposto e assim fica sujeito a contaminação.
Elizângela logo foi encaminhada para o hospital e permaneceu ali seis dias em coma. Ela relata que a trombose intestinal ocorreu por causa do uso excessivo de medicamentos para evacuar. O especialista ressalta que medicamentos para ajudar na evacuação, prescritos de forma errada, podem acarretar esse problema.

Cirurgia
Elizângela precisou passar por uma cirurgia para a retirada de 20 centímetros do intestino. Ela também foi submetida a um procedimento para o desvio do trânsito intestinal e precisou colocar uma bolsa de colostomia.

O médico Rogério Toledo explica que essa recomposição do trânsito intestinal é necessária, pois é o caminho que o alimento faz da boca até o ânus. Então, é necessário que o órgão não receba nenhum tipo de fezes e o objetivo também é evitar a contaminação e preservá-lo até que se recupere. “Uma pessoa nessa situação precisa da bolsa, pois, com a ruptura intestinal, tenho um abdome contaminado e com essa trombose preciso ressecar esse pedaço do intestino afetado. Dependendo da gravidade da situação, o médico faz uma colostomia de segurança, que deixa o intestino de repouso”, detalha.

Elizângela teria que ficar com a bolsa de colostomia por dois meses, mas apresentou diversos problemas posteriores. “Eu desenvolvi pressão alta e a taxa de açúcar no sangue ficou muito elevada. Com isso, precisei permanecer com a bolsa por mais de um ano.”

A importância da fé
Elizângela passou 31 dias internada, se tratou em casa por mais 1 ano e 7 meses e sempre lutou em busca de sua cura por meio da fé. A economista fazia uso da gota do milagre e participava das reuniões de cura na Universal.

Mesmo sendo uma pessoa de fé, ela confessa que ficou abalada com o problema, mas não desistiu de lutar pela cura. “No início, eu procurei forças para suportar, pois a luta era grande. Mas ouvi uma afirmação que fez toda a diferença: eu tinha que confiar no poder de Deus e sobretudo no Seu caráter. Ele prometeu que me daria saúde. Então, Ele faria isso.”

Durante esse tempo, ela amadureceu na fé. “A doença permitiu que eu desenvolvesse a minha fé. Fiquei mais forte espiritualmente, passei a experimentar o poder de Deus e hoje estou livre da doença e sem sequelas, pois tudo que Deus faz é perfeito.”

O doutor Rogério Toledo finaliza explicando que pessoas que enfrentam esse problema e sobrevivem podem ter sequelas como síndrome do intestino curto – caso em que tudo que elas consomem é evacuado em seguida –, perda de peso e cólicas, porém cada paciente responde de um modo ao tratamento.

Elizângela perseverou em prol de sua cura. Se você, leitor, está enfrentando um problema de saúde que aparentemente não tem solução, participe nesta terça -feira da “Corrente dos 70”, no Templo de Salomão ou em uma Universal mais próxima de você. Procure o endereço em universal.org.

Confira o vídeo abaixo e saiba mais detalhes:

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Colaborador

Maiara Máximo / Fotos: Cedidas