90% dos colaboradores são desligados das empresas por condutas inapropriadas

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Um levantamento da Page Personnel, consultoria global de recrutamento para cargos de nível técnico e suporte à gestão, afirma que nove em cada dez profissionais são desligados das empresas por conduta inesperada ou inapropriada. O estudo leva em conta as respostas de 1.400 executivos de recursos humanos de empresas dos setores de varejo, vendas, tecnologia da informação, propriedade e construção, marketing, finanças, engenharia e recursos humanos.

O administrador de empresas Eduardo Rocha comenta o resultado do estudo e afirma que ter um bom currículo não significa garantia do emprego. “As pessoas são contratadas pelas suas competências técnicas, mas, muitas, são demitidas por incompetência emocional. Do ponto de vista das pessoas, dos funcionários, a principal causa para que essas demissões aconteçam é não ter resiliência nem inteligência emocional, porque muitos não conseguem lidar com situações de estresse ou não conseguem resolver problemas.”

A presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro, Lúcia Madeira, acrescenta que existem alguns pontos importantes a serem destacados que caracterizam uma conduta inesperada ou inapropriada. “Estamos falando de pessoas que vão contra as normas e regulamentos de alguma organização, principalmente de casos em que essa conduta inadequada acontece com clientes ou com colegas de trabalho, ou seja, ela vai contra o ambiente de trabalho adequado. Às vezes, uma única atitude errada de um funcionário é suficiente para causar um prejuízo à imagem da empresa ou um prejuízo material.”

Profissional de sucesso
Capacidades técnica e comportamental são requisitos essenciais para quem quer investir na carreira. “O bom profissional tem essas características, o que inclui respeitar as normas da instituição em que trabalha. Então, para evitar uma possível demissão, é preciso conhecer as regras e os valores da empresa e procurar segui-los. Para cada organização há um conjunto de orientações que estão ali para facilitar esse trabalho”, completa Lúcia Madeira.

Mas como ser esse profissional completo? A consultora especialista em formação de líderes, empresários e executivos Rosa Bernhoeft é enfática ao afirmar que é preciso investir no autodesenvolvimento. “É necessário ter autoconhecimento. Hoje as carreiras são autogerenciadas e, por isso, o profissional deve cuidar não apenas de suas competências técnicas como também da sua qualidade de relacionamentos e da maneira como entende e julga situações cotidianas e as resolve. Deve avaliar também como inspira pessoas e se dispõe a ter uma relação de confiança com seus chefes e gestores.”

Você pode aprender como desenvolver o autoconhecimento e outras competências nas palestras da Nação dos 318, que acontecem às segundas-feiras, no Templo de Salomão, em São Paulo, ou em uma Universal próxima de você. Para obter mais informações e endereços dos locais das reuniões, acesse universal.org.

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Colaborador

Ana Carolina Cury / Foto: Getty Images