Tudo mudou quando ela priorizou a comunhão com Deus

Maria Helena venceu a hepatite C por meio da fé

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A enfermeira aposentada Maria Helena Oliveira, de 63 anos, sempre foi uma funcionária dedicada. Ela trabalhava na área cirúrgica de um hospital da cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, e também era doadora de sangue.

Depois de uma dessas doações, feita no próprio hospital onde trabalhava, ela descobriu que era portadora do vírus da hepatite C. “O responsável pelo banco de sangue me chamou. Fui questionada se eu sabia da doença e se tinha algum familiar com o vírus. Aquilo me deixou em choque.”

Na ocasião, Maria Helena tinha 40 anos e aquele diagnóstico a deixou completamente desestabilizada. O hospital investigou as causas da contaminação e foi confirmado que a enfermeira adquiriu o vírus durante um procedimento cirúrgico realizado em um paciente infectado.

Acelerando a morte

A partir de então, a enfermeira foi transferida de setor e passou a fazer parte do grupo de funcionários infectados. “Fui transferida de área e continuei trabalhando. Eu sabia que a cura para essa doença ainda não existia naquele momento. Por isso, eu comecei a acelerar a minha morte. Passei a beber e virei alcoólatra”, conta.

Maria Helena começou com um tratamento menos agressivo, pois a taxa do vírus no seu sangue ainda estava baixa. No entanto, o tratamento médico aliado à bebida impediu que o problema se estabilizasse. Logo a taxa do vírus no sangue disparou.

Diante da situação, o médico informou que seria necessário partir para o tratamento com coquetel. “Eu entrei em pânico, pois o tratamento é horrível”, relembra. A enfermeira já havia tentado o suicídio duas vezes por conta de problemas familiares.

O pedido de ajuda

Diante daquela situação, a enfermeira só pensava em morrer. “Saí de carro à noite decidida a acabar com tudo. Joguei o carro entre um caminhão e um ônibus. O motorista do caminhão se assustou e subiu no canteiro central. Fiquei em choque, pois aquele homem poderia ter perdido a vida. Naquele momento, a minha mente clareou. Já era mais de meia-noite, eu estava chorando dentro do carro e pedindo a Deus que me ajudasse.”

Naquela madrugada, Maria Helena voltou para casa. Ao entrar na residência, ouviu o telefone tocar. “Era a minha irmã, que frequentava a Universal. Eu confessei que tinha tentado o suicídio”, recorda.

A irmã da aposentada, Neiva de Oliveira, de 65 anos, já lutava por Maria Helena nas reuniões da Igreja.

Neiva disse que estava em oração pela irmã, mas que resolveu ligar. Maria Helena percebeu que estava precisando de ajuda. “Eu pedi para que ela me levasse à Igreja. A partir de então, comecei a frequentar as reuniões e aprendia mais sobre Deus. Eu já nem me importava se eu seria curada ou não. Eu só queria ter paz.”

A enfermeira parou de beber e começou a colocar em prática tudo que o pastor falava. Ela decidiu buscar a Deus e já percebeu as mudanças em um prazo de seis meses. Mesmo com a doença, ela estava levando uma vida normal.

Em 2004, Maria Helena voltou a realizar novos exames, que mostraram que as taxas do vírus tinham caído bastante.

A enfermeira, que já está há 15 anos na Universal, jamais desistiu de lutar por sua saúde. Ela conta que o segredo foi sempre confiar. “Eu tinha certeza de que estava curada. Em 2016, refiz alguns exames e a cura ficou comprovada. Hoje a minha vida é uma bênção em todas as áreas”, finaliza.

Cura

Muitas pessoas fazem e recebem orações para tratar doenças incuráveis nas reuniões de cura e libertação da Universal. As correntes acontecem todas as terças-feiras, em todo o Brasil. Veja o endereço da Universal mais próxima em universal.org/enderecos .

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Colaborador

Por Maiara Máximo/ Foto: Cedida