Um líder sem público

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Historicamente, o dia 1º de maio foi uma data em que os movimentos de esquerda se apropriaram indevidamente sob o argumento de comemorar o Dia do Trabalhador. Mas agora o povo brasileiro acordou! Lula não consegue mais enganar nem iludir seus seguidores de outrora. Desta vez, as manifestações comprovaram que o brasileiro não acredita mais no discurso falacioso dos esquerdistas, liderados pelo ex-presidiário mais famoso da República.

Dois movimentos, duas forças, se encontraram nas ruas em todo o País. De um lado, alguns poucos seguidores que ainda acreditam naquele que realmente manda no PT. De outro, muitos brasileiros e brasileiras que não aceitam mais que o Brasil volte aos anos de trevas dos governos petistas.

O exemplo mais emblemático ocorreu na capital paulista. Algumas poucas centrais sindicais, que ainda seguem o pré-candidato esquerdista a presidente da República, armaram um palanque para o comunista contar suas mentiras e vender ilusões. O local escolhido foi a Praça Charles Miller, em frente ao estádio Pacaembu, em São Paulo (foto). Para tentar atrair o público incauto, foi convocada uma certa cantora baiana, acostumada a obter vantagens dos governos petistas através da brecha criada pela famigerada Lei Rouanet que, ao invés de incentivar a cultura, fomentava as ideologias esquerdistas cantadas em ritmo frenético em cima de trio elétrico.

Lula iria discursar às 13 horas. No entanto, se ocorresse nesse horário, ele iria falar para as moscas, pois o público não havia chegado. Então os organizadores do evento, forçados pelas circunstâncias, foram obrigados a colocar artistas esquerdistas para cantarolar, na esperança de que o público chegasse. Lula ficou escondido por cerca de três horas em um carro, pois temia o vexame de falar para uma plateia esvaziada. Acostumado a enganar multidões, o petista e seus poucos seguidores estavam completamente vermelhos, mas de raiva e vergonha.

Não restou alternativa a não ser adiar o discurso de Lula para depois do show da cantora. A apresentação da baiana atraiu mais público do que a melancólica presença de Lula. Os pronunciamentos do ex-prefeito e pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, e do pré-candidato a deputado federal pelo PSOL, Guilherme Boulos, foram muito semelhantes a um monólogo, pois não havia público para interagir, exceto alguns extremistas de plantão. Estavam somente os que ainda insistem em voltar a usar os cofres públicos, tal e qual foi feito com a estatal Petrobrás, que chegou à beira da falência, devido à sangria da dinheirama que escorreu pelo ralo da corrupção.

A mídia esquerdista lotada de jornalistas militantes tentou manipular a opinião pública. Mas a verdade foi que os brasileiros vestidos de verde e amarelo foram às ruas para demarcar território e deixar bem claro que não há mais lugar para socialistas no Brasil. A melhor atitude que Lula e seus comparsas devem fazer é se refugiarem em um dos países em que os governos do PT distribuíram dinheiro graciosamente.

Angola, Argentina, Venezuela e República Dominicana foram os países que mais receberam financiamentos do BNDES nos governos petistas. Eles levaram do Brasil cerca de US$ 8 bilhões em financiamentos sem retorno. Um verdadeiro genocídio que o povo brasileiro sofreu, pois muitos hospitais e escolas deixaram de ser construídos com essa verba desviada para países governados por líderes esquerdistas. Vidas poderiam ter sido salvas. E o avalista desse empréstimo foi o povo brasileiro, o contribuinte que trabalha para pagar impostos.

Lula iniciou seu discurso pedindo desculpas pelas asneiras que falou nos últimos dias. Há quem diga que o petista já está senil e inapto para fazer campanha ou para governar, pois o discurso dele não consegue esconder suas intenções, caso tome o poder novamente.

No Brasil, Lula não irá governar nunca mais. Os institutos de pesquisa eleitoral não conseguirão mais manipular a realidade dos fatos e a opinião pública. Com braço forte, o povo brasileiro irá banir comunistas e socialistas do comando do poder político. A clava forte está nas mãos do povo trabalhador e será feita justiça nas urnas nas próximas eleições.

Denis Farias é Advogado, Professor e Consultor Jurídico.

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Redação / Foto: getty images