Quem tem guiado a sua vida?

Em busca de respostas para o vazio e as incertezas, muitas pessoas procuram em guias e mentores a solução de seus problemas e acabam ainda mais angustiadas. Descubra o verdadeiro Caminho que guiará você a uma vida plena

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A Humanidade se encontra perdida e isso não é algo “da era” do novo coronavírus. A pandemia apenas evidenciou o quanto muitas pessoas já estavam sem direção, ou seja, as angústias não começaram neste ano.

A busca pela Salvação e pela vida sem sofrimento ainda parece algo inatingível para muitos brasileiros, independemente das circunstâncias externas. A dor costuma se revelar por meio de problemas financeiros, familiares, sentimentais, e, sobretudo, espirituais.

GPS ESPIRITUAL
Por causa da insatisfação, muitos procuram respostas em outras pessoas. Enquanto confiam em guias e mentores de carne e osso, as pessoas se enganam com discursos de espiritualidade e religiosidade. Será que devemos confiar incondicionalmente em pessoas que se apresentam como salvadoras ou criaturas celestiais? Um ser humano seria capaz de guiar outro de forma assertiva?

A resposta é relativamente simples: o ser humano não tem controle de nada. Por isso, ninguém na Terra reúne as virtudes necessárias para guiar quem quer que seja. Essa condição está em Deus, como mostra a Palavra dEle. Infelizmente, a Bíblia é usada por muitos apenas como um mero acessório religioso.

Em Salmos 32.8, aprendemos que “instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.” Quem conhece o Autor da Palavra tem a própria vida pautada sob o olhar de Deus, que é muito mais aguçado e certeiro do que qualquer olhar humano.

O Espírito Santo funciona como um GPS espiritual. Ele não apenas nos conduz ao que é certo e à Salvação como fortalece o interior de cada um de nós. Quando há esse entendimento, conhecê-Lo passa a ser prioridade. Afinal, essa direção é suficiente para quem procura respostas e deseja vencer as frustrações.

O CAMINHO
A Bíblia traz um importante ensinamento em João 14.6: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o Caminho, e a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Ou seja, o Caminho, a Verdade e a Vida que muitos procuram está mais perto do que imaginam. Como mostra o texto bíblico, Jesus não apontou várias opções para se chegar a Deus – ao contrário, Ele deixou claro que só existe um Caminho e este Caminho é Ele.

Em entrevista exclusiva à Folha Universal, o Bispo Randal Brito (foto abaixo) explica que o Senhor Jesus “é o Caminho que nos conduz à verdadeira felicidade”. Esta, por sinal, é bem diferente daquela que alguns gurus prometem. Para conhecê-Lo, basta buscá-Lo com sinceridade. “Não precisa fazer uma linda oração, ser uma pessoa religiosa ou perfeita (sem erros ou pecados), basta buscá-Lo de todo o coração, como está escrito em Jeremias 29.13: ‘E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração’”, cita o Bispo.

QUEM tem guiado a sua vida?

Ele ainda observa que Deus “não nos quer dependentes das pessoas. Isso não quer dizer que nunca precisaremos da ajuda de outros, especialmente daqueles que têm algo verdadeiro para dividir. Mas é só a pessoa raciocinar: se podemos buscar e encontrar o Todo-Poderoso pela Fé que Ele mesmo nos deu, por que temos que depender de pessoas que estão sujeitas às mesmas fraquezas e situações que enfrentamos na vida? Quem compra qualquer produto direto da fábrica compra mais barato e com o certificado de garantia do fabricante. Entendem o paralelo?”, questiona.

Ele menciona que, embora “Jesus tenha dito para não nos tornarmos juízes dos outros, ao mesmo tempo, Ele nos ensinou a conhecer uma árvore pelos seus frutos”. Por fim, o Bispo avalia que o pior de tudo é que, por conta de sucessivas tentativas frustradas, muitas pessoas acabam desacreditando de tudo e de todos, desistem de buscar o verdadeiro Caminho e podem até cair em depressão.

“EU NÃO PRECISAVA DE UMA FILOSOFIA”
Aos 16 anos, o empresário Ailton Gomes de Matos, (foto abaixo) de 49 anos, conheceu o budismo por meio de um “amigo”. Ele lembra que buscava se espiritualizar e, para isso, cumpria as “obrigações diárias” que aprendia. “Semanalmente ou quinzenalmente, íamos à casa do dirigente, como chamávamos o responsável por nosso núcleo de pessoas. Na verdade, tudo o que fazíamos era em torno de alguns ensinamentos de um monge”, recorda.

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Ailton conta que, naquela época, se sentia um “jovem vazio”. Para ele, a vida era um sofrimento. “Embora estivesse em festas e com inúmeros ‘amigos’, sentia solidão em minha alma. Quando a farra acabava, vinham pensamentos de que eu deveria morrer.”

Aos poucos, entretanto, Ailton percebeu que o caminho que estava seguindo não satisfazia o que sua alma pedia. “Eu questionava o que significava o que estávamos orando em japonês por meio da obra do monge.Eu não entendia nada. Orávamos à vida de um monge que alcançou o estado superior, mas a nossa oração não era como aquela em que falamos para Deus dos nossos desejos e necessidades. Eu não precisava de uma filosofia, mas do poder de Deus. Eu queria a manifestação do poder de Deus em minha vida e não de palavras vazias e história milenar.”

Por meio de um convite, Ailton e seu amigo, o Bispo Adilson Silva (que está atualmente em São Paulo), chegaram à Universal, em 1988.

“Em uma sexta-feira, entrei naquele antigo cinema, em São Miguel Paulista, e vi o poder de Deus na vida das pessoas que estavam ali”, recorda. Ailton conta que teve uma experiência completa com Ele. “Fui curado em uma das reuniões de libertação e, desde então, minha vida é feliz e o vazio e a solidão foram embora. Hoje, meu caminho é pautado nos ensinamentos do Senhor Jesus e tenho segurança em minha vida. Sou um pai de família abençoado e agraciado por ter encontrado o verdadeiro Caminho”, finaliza.

“EU NÃO TINHA REFERÊNCIA DE DEUS”
A gestora de recursos e servidora pública Adriana Oliveira, (foto abaixo) de 39 anos, chegou à Universal em 2003. Ela conta como foi sua infância: “minha mãe era dona de casa e meu pai, policial militar. Posso dizer que, em momentos bons, sempre tivemos tudo o que queríamos, porém, o ambiente era marcado pela violência doméstica. Eu via meu pai destratando minha mãe quando estava alcoolizado.” Já a adolescência foi marcada por sonhos e pelo complexo de inferioridade. “Eu era a adolescente que tinha tudo e não tinha nada. Eu buscava entender o sentido da vida”, conta.

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Adriana diz que acreditava “em tudo o que os outros falavam. Minha mãe falava de Deus, mas eu não tinha referência de Deus. Cresci em um lar católico não praticante. Fui batizada aos 14 anos e passei a estudar para a primeira comunhão porque tinha o desejo de ser como as outras pessoas na missa e comer a hóstia. Não entendia por que umas comiam e outras, não. Isso dava um nó na minha mente. A religião me fazia entender que eu tinha intercessores que levariam meu pedido a Deus.”

Ela afirma que também buscava se inteirar sobre os signos e compartilhava revistas de horóscopo. “Era a coisa mais certa que eu sabia: tinha respostas para a vida, e, às vezes, para a minha vida”, Por acreditar na influência dos astros, Adriana também buscou uma cartomante.

MANUAL PARA A VIDA
A Fé e a inteligência podem andar lado a lado. Essa Fé é a revelação de Deus a cada um e materializa, uma a uma, as promessas Divinas de uma vida completa, a começar pela restauração interior. Essa Fé, que é equilibrada, O agrada, como podemos ver em Romanos 12.1:

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. Esse tipo de Fé inteligente questiona, pondera, pesa e se autoavalia. E o melhor de tudo: funciona.

Adriana recorda que uma frustração amorosa a fez chegar à Universal. “Quando entrei na catedral de Manaus (hoje ela mora na Bahia), me senti no céu e, sobretudo, acolhida por um Ser que eu não via. Ali, já não tinha mais vontade de pedir que o namorado ‘perfeito’ voltasse para mim, eu queria mesmo era conhecer a Deus. Aprendi, naquele dia, que eu mesma podia falar com Deus.”

Desde então, tudo mudou. “O meu interior foi tratado, tive um casamento com Deus e passei a servi-Lo com a minha vida”, detalha ela, que hoje é casada com o advogado Alan Silva, de 38 anos. “Hoje, minha vida é pautada em servir a Deus. Não preciso de coisas nem de pessoas, guias espirituais ou revistas que nem sei quem escreve para acreditar que meu dia será bom. Tenho a Palavra de Deus, os pensamentos verdadeiros dEle para mim”, finaliza.

RASGAR A BÍBLIA
Dos cinco aos seis anos, Jocélio da Luzia, (foto abaixo) de 50 anos, foi preparado para ser médium. “Aos sete anos, fiz minha primeira oferenda a uma entidade: um ritual para destruir um casamento no cemitério. Na época, fui considerado o pai de santo mais novo do Nordeste, em Aracaju, Sergipe.” Ele conta que não teve a vida de uma criança comum: “brincar de carrinho? Não tive isso aí, não. Eu não tive infância”, recorda. Na adolescência, ele passou a apresentar sinais de depressão. “Fiz várias tentativas de suicidio. Eu não tinha paz.”

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Ele culpava o pai por aquilo. “Meu pai servia a entidades, tornou-se músico e fez um pacto para ter sucesso. Em troca, pediram a criança que minha mãe carregava no ventre.”

Assim, passaram-se 20 anos. Jocélio lembra que, por causa de suas crenças, tinha conflitos com a avó materna, que frequentava a Universal. “Eu a criticava, cheguei a rasgar a Bíblia dela, dizia que aquilo não existia, que o Deus dela era um Deus morto. Ela dizia que, antes de morrer, eu pregaria para ela e seria pastor. Um dia, a pedido de uma entidade, fui matá-la.” Jocélio diz que tentou cometer o crime. “Ela (a avó) lhe perguntou: ‘quem deu a vida na cruz por ele.?’ Caí de joelhos’”, lembra. “Depois disso, sofri um acidente e quase morri.”

MUDANÇA
Jocélio chegou à Universal em uma sexta-feira. “Era uma reunião em uma igrejinha simples, mas estava lotada. Naquela noite, dormi como nunca antes. Na segunda, tomei uma decisão: iria à Igreja três vezes ao dia porque queria ter paz. Na primeira semana, me batizei nas águas. Vi que estava no caminho certo porque tudo começou a mudar. Com três meses, fui batizado com o Espírito Santo.” Depois disso, ele revela que passou a ter paz e alegria. “Passei a ter um amor incondicional pelo próximo. Antes, eu olhava para as outras pessoas como um objeto. O Espírito Santo é O verdadeiro guia. Não existem paz, alegria ou vida sem o Espírito Santo.” Há 24 anos, Jocélio é Pastor da Igreja Universal.

CAMINHO CERTO
Desde a infância, o ex-bruxo e ex-pai de santo Laercio Luiz Casemiro Pereira, (foto abaixo) de 66 anos, era guiado pelo que lhe foi ensinado. “Antes de eu nascer, minha mãe me ofereceu às entidades. Cresci no espiritismo”, recorda.

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Já adulto, ele conta que passou a atuar como uma espécie de guia de outras pessoas. “Comecei a jogar búzios, a ler cartas e a ‘sorte’ das pessoas. Falava a vida da pessoa só de olhar para ela, achava que era um dom que Deus tinha me dado. Eu era considerado um guru, era assim que muitas pessoas me chamavam. Era um grande orientador. Minha palavra pesava muito.”

Há 35 anos, Laercio conheceu a Universal por meio de sua falecida esposa. “Eu ia para acompanhá-la, mas ficava esperando na porta. Em um domingo, decidi entrar. Escutei aquela passagem bíblica que diz que ‘os bruxos e ocultistas, os que cometem imoralidades sexuais, os assassinos, os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira’ (Apocalipse 22.15) não herdariam o Reino dos céus, e chorei feito uma criança, de soluçar”, narra Laercio. Será mesmo que todos os caminhos levariam a Deus? A partir da Palavra de Deus, ele descobriu que não.

O PRÓPRIO DEUS EM ALGUÉM
Laercio conta que ia à Igreja todos os dias da semana em busca de respostas. “Eu era um homem vazio, me sentia rejeitado. Sentia uma tristeza enorme.” Entretanto, ao priorizar o Espírito Santo, ele afirma que encontrou a satisfação que sempre procurou em apenas algumas semanas. “Recebi o Espírito Santo antes de me batizar nas águas. Foi uma alegria tão grande que a minha vontade era gritar na rua e falar mais sobre o que o Senhor Jesus tinha feito por mim. Ao recebê-Lo, entendi quem era Deus realmente e passei a tê-Lo dentro de mim”, diz ele, que é obreiro e levita no Templo de Salomão.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Cedidas, getty images e cedidas