Que tipo de amizades você tem?

Saiba como ter cuidado na escolha das companhias e equilíbrio na convivência com pessoas com pontos de vista diferentes dos seus

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“Grupinhos” e “rodinhas” de conversas são bem presentes no cotidiano do público feminino. As amizades são conservadas com muita importância pelas mulheres. Contudo, elas também são vulneráveis na escolha de suas companhias. Há aquelas que se enturmam apenas com quem tem o mesmo ponto de vista seu e não sabem conviver com pessoas que pensam de modo diferente. Outras querem ser agradáveis a todo tempo, sendo amigas de todos, mas são influenciadas pelas más atitudes deles.

Em um podcast, a colunista Cristiane Cardoso usa as palavras do Rei Salomão, descritas no livro bíblico de Provérbios, para destacar a importância do equilíbrio nas amizades e o cuidado que é necessário ter no convívio com mulheres que não têm a mesma fé. “Ele (Rei Salomão) orienta para ficarmos longe de pessoas que querem fazer o mal. Sabemos que não é bom ter más amizades, porém, muitas ignoram isso, porque preferem ter popularidade.”

As amizades têm um grande poder de influenciar as atitudes e pensamentos, seja para o bem, seja para o mal. “O Rei adverte que devemos ficar longe dessas amizades que falam mal de outras pessoas e criticam todos. Porque, assim como elas falam mal de outras, falarão de você. Além disso, cedo ou tarde, você vai ser igual a elas”, diz Cristiane.

A colunista destaca que é indispensável que a mulher escolha as amizades com cautela. “É preciso definir as suas amigas pelo tipo de pessoa que você quer ser. Se deseja ser uma mulher de Deus, elas precisam ser de Deus. Você não precisa ser amiga de todo mundo. Claro, você pode conversar com todo mundo, mas é preciso selecionar a amizade.”

Amiga desequilibrada
Isabela Escudeiro, (foto abaixo) de 18 anos, sofreu durante muito tempo com a falta de equilíbrio em relação às amizades. “Sempre fui muito apegada às pessoas, do tipo que matava e morria por alguém. Quando cheguei na Igreja, só queria falar e andar com as pessoas da mesma fé, mas tratava mal aqueles que não eram”, conta.

Esse desequilíbrio fez com que as pessoas se afastassem dela. “Eu me apresentava para eles como uma pessoa ‘bitolada’, e não alguém de Deus. Me tornei chata”, reconhece.

Além disso, a área espiritual da jovem também foi afetada. “Muitas das pessoas com as quais eu convivia me decepcionaram com palavras e atitudes. Então, comecei a ter maus olhos em relação a elas.”

E Isabela notou que precisava mudar. “Entendi que precisava ser equilibrada. Não que eu não tenha mais amizades, mas agora sou seletiva e não me vejo apegada a isso”, afirma.

Os relacionamentos com as pessoas que não eram da mesma fé também foram beneficiados com a mudança. “Aprendi a passar a melhor essência que Jesus passou. Assim como Ele não desprezou ninguém, apenas comecei a mostrar o que era ser um cristão: amar e respeitar.

Com isso, ganhei o respeito e a confiança de todos”, finaliza.

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Colaborador

Camila Teodoro / Foto: Cedida e Gettyimage