Programa Entrelinhas: Colecionador de fracassos

Romeu e Verônica estavam dentro da igreja, professavam uma fé em Deus, mas a vida deles era o retrato da descrença. Entenda

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O Programa “Entrelinhas” do último domingo, 8 de dezembro, trouxe a história do casal Romeu e Verônica Nunes que, por mais de 10 anos, manteve uma vida de aparência, apesar de professar uma fé.

Romeu conta que toda sua família era convertida, por isso, se sentia na obrigação de também “ser de Deus”. Então, se esforçava para passar a imagem de uma pessoa religiosa.  Porém, reconhece que tinha um temperamento difícil, explosivo e era muito inseguro.  Características que nada têm a ver com o perfil de alguém que tem o Espírito Santo.

Verônica, por usa vez, não era muito diferente. Apesar de estar dentro da igreja e se considerar uma mulher convertida, assim como Romeu, tinha uma vida cristã de aparência. Chegava ao ponto de forçar comportamentos e atitudes que condiziam com os de alguém que tinha os frutos do Espírito Santo, mas ela sabia que não tinha.

Essa era a condição espiritual de Verônica e Romeu, quando se conheceram.

Vida fracassada

E o resultado da união de duas pessoas que não eram sinceras – e menos ainda com Deus -, não podia ser outro: uma vida fracassada em todos os aspectos.

Para o Bispo Renato Cardoso, a história do casal serve tanto para quem está bem espiritualmente como para quem está com a vida toda amarrada, porque qualquer um pode errar como eles erraram.

Embora participasse de todas as campanhas de fé, Romeu admite que nunca se entregava por completo. Quando não deixava a desejar financeiramente, deixava espiritualmente.

“Ora faltava o sacrifício financeiro completo, ora faltava o espiritual. Não orava, não jejuava, não havia uma entrega completa. Sempre faltava alguma coisa. Achávamos que enganávamos a Deus, quando, na verdade, nós que vivíamos no engano. Toda a nossa vida era um engano!”, reconhece Romeu.

“Vocês iam até o limite da fé natural. A fé natural é assim: se uma pessoa vai fazer um investimento, ela calcula para saber o que pode fazer. Ela não precisa de fé para isso, só precisa saber matemática. Com isso, ela está mostrando que sua confiança está no que ela reservou e não no Altar. Isso é um insulto para Deus”, destaca o Bispo Renato.

E ele completa dizendo que esse tipo de relacionamento com o Altar revela o que está dentro da pessoa. “O altar é um raio-X da nossa fé”.

Divisor de águas

Com três meses de casados, a empresa deles faliu e eles foram morar de favor na casa da avó de Romeu.

“Vendemos tudo para pagar os funcionários, mesmo assim, não foi suficiente. Ficamos com 40 processos na justiça e com mais de 800 mil de dívida”, lamenta Romeu.

Cansados de fracassar e dispostos a não mais errar no Altar eles tomaram uma decisão que foi o divisor de águas na vida deles: fazer o que nunca haviam tido coragem de fazer até então.

Quer saber qual decisão foi essa e o que aconteceu? Assista ao programa completo pelo Univer Vídeo.

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Colaborador

Jeane Vidal / Fotos: cedidas